Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título : A PRÁTICA DO ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NO SETOR DE PRONTO ATENDIMENTO CARDÍACO HOSPITALAR
Autores
INACIO XIMENES AGUIAR FILHO (Relator)
MARIA YANCA PEREIRA MARTINS
FRANCISCO CLAUDEMIR RODRIGUES XIMENES
SAVIO SELTON DE CASTRO MESQUITA
ILARISSA OLIVEIRA ARAUJO
LEONARDO FÉLIX DE FREITAS
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: Apesar da definição da urgência e emergência ser clara, a realidade dos serviços brasileiros tem apresentado um cenário muito mais complexo, em que a diversidade de situações de saúde opera em meio à circulação desordenada dos usuários nas portas dos prontos-socorros. O caos enfrentado pelos usuários e trabalhadores dos serviços públicos de emergência trouxe a necessidade de reorganizar a atenção a fim de priorizar os atendimentos conforme o risco, sem deixar desassistido nenhum usuário. OBJETIVO: Descrever o acolhimento realizado por profissionais de enfermagem no setor de pronto atendimento cardíaco. METODOLOGIA: O presente trabalho trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, descrevendo o acolhimento realizado por profissionais de enfermagem no setor de pronto atendimento. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Os primeiros cuidados com os pacientes no acolhimento são: verificação de sinais vitais e realização do eletrocardiograma, associado aos sinais e sintomas inicia-se a classificação desses pacientes. Classificação Azul: encaminhar para consulta médica, urgência menor, avaliação no máximo em uma hora. Classificação Verde: Encaminhar para consulta médica, urgência menor, avaliação em até meia hora. Classificação Amarela: Encaminhar para consulta médica, urgência maior, avaliação em até quinze minutos, eminente risco de morte. Classificação Vermelha: Prioridade Zero, encaminhar imediatamente para a sala de ressuscitação, chamar a equipe médica e acionar sinal de socorro. Os pacientes estão inseridos em um serviço que utiliza cores para definir as áreas de atendimento conforme o risco de morte, a fim de priorizar os atendimentos e organizar o fluxo das intervenções e isso nem sempre é compreensivo. Muitas interações conflituosas foram observadas durante a classificação mencionada, os profissionais, muitas vezes, sentiam-se cansados e estressados principalmente pela dificuldade de compreensão de pacientes e familiares. CONCLUSÃO: Em conclusão foi perceptível que mesmo com a implementação do acolhimento; processos de trabalho no sentido de qualificar e priorizar a atenção em saúde. Os profissionais de enfermagem, assim como toda a equipe de saúde, devem estar sensibilizados, amparados e assistidos para que as ações de acolhimento estejam presentes em toda a atenção prestada ao paciente. REFERÊNCIAS: Zanelatto MD, Paiva DD- Práticas de acolhimento no serviço de emergência: a perspectiva dos profissionais de enfermagem.