Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título TAXA DE PREMATURIDADE DE UM MUNICIPIO DO SUDOESTE DO PARANÁ NO ANO DE 2015 E OS FATORES ASSOCIADOS
Autores
KETLIN MARGARIDA WARMLING (Relator)
GLAUCIA DE SOUZA
JACQUELINE VERGUTZ MENETRIER
Modalidade Pôster
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A gravidez é um evento biológico, natural e especial na vida da mulher. Portanto, ela deve ser enfrentada tanto pela mulher quanto pelos profissionais de saúde como uma mudança fisiológica. No entanto, apesar dos avanços na obstetrícia o Brasil vem apresentando um aumento na taxa de nascidos prematuros. O objetivo foi identificar a taxa de prematuridade de Francisco Beltrão do Sudoeste do Paraná e os fatores associados. Metodologia: Pesquisa descritiva, exploratória e documental, com abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu na Secretaria Municipal de Saúde de Francisco Beltrão através do Sistema de Informação de Nascidos Vivos e das Declarações de Nascido Vivo dos Recém-nascidos prematuros do ano de 2015. O projeto também foi submetido à análise do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Paranaense, sendo aprovado sob o parecer n°698359. Os resultados foram submetidos a análise estatística descritiva. Resultados: No ano de 2015, nasceram 1.244 crianças, e destas 119 nasceram prematuramente. Assim, a taxa de prematuridade foi de 9,5. Observou-se que as mães dos prematuros têm, em sua maioria, idade entre 20 e 34 anos (67,2%), com média de 27 anos, de 8 a 11 anos de estudo (43,7%) e que o estado civil da mãe foi ignorado em 53,8% das declarações de nascidos vivos. Com relação às características da gestação e do parto, observa-se maior frequência de mulheres que iniciaram o pré-natal no 4º mês de gestação (87,4%), que realizaram 7 ou mais consultas de pré-natal (70,6%) e sem indução do trabalho de parto (79,8%). A gestação teve duração, em sua maioria (87,4%), de 32 a 36 semanas, 78,2% das apresentações eram cefálicas e o parto cesáreo ocorreu em 73,9% dos casos. Conclusão: A identificação dos fatores de risco do nascimento prematuro é o primeiro passo para se iniciar o planejamento de estratégias em saúde adequada para reforçar a assistência ao pré- natal, sendo possível implementar uma assistência eficaz. Referências: BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de ações programáticas estratégicas. Gestação de alto risco manual técnico. 5° ed. Brasília, DF. 2010.