Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título ASSISTENCIA A UM PACIENTE DIABÉTICO, TRANSPLANTANDO RENAL COM NEUROPATIA DIABÉTICA: RELATO EXPERIENCIA
Autores
RODRIGO SILVA GOMES (Relator)
FLAVIA VYVIANE BARROS MORAES
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: A incidência do diabetes Mellitus (DM) pós- transplante renal, um tipo secundário de DM, tem aumentado e varia de 5 a 45%, sendo 2 a 9 vezes maior que em indivíduos normais da mesma faixa etária (BASTOS et al 2005). O motivo da escolha do indivíduo em estudo foi devido DM ser uma seria complicação do transplante de rim, aumenta a suscetibilidade a infecção e complicações cardiovasculares. OBJETIVO: Aprofundar os conhecimentos acerca da neuropatia diabética interligando com transplante renal. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de um paciente transplantado renal com diabetes mellitus que evoluiu com neuropatia diabética. Foi realizado em um Hospital público de Belém durante o estágio do curso de especialização em enfermagem – modalidade residência no período de 01 a 30 de agosto de 2014. Os dados foram coletados através do prontuário do paciente, exame físico e visitas diárias da equipe multiprofissional, além do levantamento bibliográfica para embasamento teórico do estudo. RESULTADOS: No presente estudo, o indivíduo é diabético há 16 anos, que evoluiu com uma lesão na região calcânea direita. No que se refere ao tratamento, Brunner e Suddarth (2014) aborda esquemas terapêuticos dentre eles: repouso no leito, antibiótico e desbridamento. Foram utilizados o desbridamento mecânico com lâmina de bisturi para retirar o tecido amarelado (esfacelo). O autolitico também foi uma opção escolhida com uso de alginato de cálcio. E por último tentou-se o desbrimento cirúrgico que aumentou a área da lesão. Ao fim das atividades nesta clínica o paciente estava aguardando o início da terapia por pressão negativa, sendo este um dos motivos da realização do desbridamento cirúrgico, pois tal terapia só tem a eficácia desejada se a lesão não apresenta tecido desvitalizado. CONCLUSÃO: Pudemos compreender o processo fisiopatológico da neuropatia diabética. Abordou-se também possíveis complicações desta e medidas terapêuticas que podem ser utilizadas para tratamento. Apesar de ser um patologia encontrada com frequência em pacientes transplantados renais, estudos que fazem a correlação entre estes ainda são poucos na literatura, sendo encontrados com mais frequência como temos individualizados.