Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título ANALISE DAS AÇÕES INTERSETORIAIS NO PROGAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE): REVISÃO INTEGRATIVA
Autores
ALINE SHARLON MACIEL BATISTA RAMOS (Relator)
SIMONY FABIOLA LOPES NUNES
MARCIA CRISTINA AGUIAR MENDES MACHADO
FRANCISCA DAS CHAGAS GASPAR ROCHA
ISABELA BASTOS JACOME DE SOUZA
MARIA SALOME MARTINS
Modalidade Pôster
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Monografia

Resumo
INTRODUÇÃO - A escola é um equipamento social importante para a construção de uma sociedade democrática. Logo, é um espaço potencial de transformações sociais e de constituição de conhecimentos e valores. Toda e qualquer atividade de promoção da saúde visa a redução das chamadas vulnerabilidades de ordem individual, social, e institucional, que comprometem o crescimento pleno das crianças, adolescentes e jovens. Assim, reconhece-se a necessidade de atuação não somente do setor saúde, mas também como o resultado de ações intersetoriais e multidisciplinares, tornando a intersetorialidade uma condição para a prática da Promoção da Saúde. OBJETIVO- Analisar as ações intersetoriais que são realizadas no Programa Saúde na Escola (PSE). MATERIAIS E MÉTODOS- Tratou-se de uma revisão integrativa de literatura. A coleta de dados ocorreu por meio de busca eletrônica em base de dados: SCIELO, BVS, utilizando os DeCS: Saúde Escolar, Promoção da Saúde, Ação Intersetorial. Adotou-se como critérios de inclusão: artigos, teses, dissertação e documentos científicos, na íntegra, no idioma Português (Brasil), publicados nos últimos 10 anos (2007 a 2017). O levantamento dos dados foi realizado no mês de março de 2017, obtendo 05 (cinco) publicações ao final da pesquisa. Dessa forma, a amostra final desta revisão foi constituída por 05 (cinco) publicações. Devido às características diferentes dos estudos, os dados obtidos foram agrupados e analisados de forma descritiva. RESULTADOS- Foi possível perceber uma visão crítica sobre o alcance dessas ações, consideradas muitas vezes como estratégias midiáticas. A intersetorialidade não operava como princípio estruturante das ações públicas. Sendo um programa intersetorial pode ser conflitante que as portarias sobre os recursos financeiros sejam emitidas apenas pelo MS, mais ainda que somente este financie a adesão e provimento ao PSE, pois, segundo as portarias, o MEC não participa com recursos financeiros para estes fins, e sim para o fornecimento do material para implementação das ações do Programa, porém, nem o decreto tampouco as portarias explicitam esses materiais. CONCLUSÕES- Percebe-se que a intersetorialidade no contexto do PSE, apesar de ser um dos pilares de tal programa, não é desenvolvida corretamente pelos atores envolvidos, sem do muitas vezes considerada como ações midiáticas e feitas pontualmente pelos setores de saúde e educação, refletindo diretamente na qualidade da assistência prestada.