Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA MORTALIDADE INFANTIL EM UMA CAPITAL BRASILEIRA
Autores
AUGUSTO CEZAR ANTUNES DE ARAUJO FILHO (Relator)
SILVANA SANTIAGO DA ROCHA
ANNA KAROLINA LAGES DE ARAÚJO
PRISCILLA DANTAS ALMEIDA
ISABELA MARIA MAGALHÃES SALES
KARLA VIVIANNE ARAÚJO FEITOSA CAVALCANTE
Modalidade Pôster
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: No âmbito internacional a mortalidade infantil configura-se como um indicador sensível às condições de vida e de saúde de uma determinada população, o qual auxilia na avaliação e planejamento de políticas públicas de saúde com o intuito de melhorar a atenção à saúde. Tal indicador reflete essas condições diretamente, e permite estimar o risco de morte entre menores de um ano e expressar as iniquidades existentes nas diversas partes do mundo. Por isso, a redução desse indicador ainda se configura como um desafio para o sistema de saúde, e também para a sociedade. Objetivo: Analisar a mortalidade infantil em Teresina-PI nos anos de 2005 a 2014. Metodologia: Estudo epidemiológico, descritivo, com dados secundários extraídos do site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, em que a população foi composta por todos os óbitos infantis de mães residentes em Teresina-PI, no período entre 2005 e 2014. Resultados: Apesar das flutuações, houve declínio dos coeficientes de mortalidade neonatal, pós-neonatal e infantil. Houve predomínio de óbitos infantis em mães com idade entre 20 e 29 anos, e com escolaridade entre oito e 11 de estudo. Com relação aos recém-nascidos, observou-se maior frequência entre os com baixo peso, e no que diz respeito à idade do óbito, houve maior concentração na primeira semana de vida. Conclusão: Embora tenha havido a redução da mortalidade infantil no período estudado, observa-se que ainda existe a necessidade de melhorar políticas públicas e a assistência a fim de minimizar esse indicador de saúde. Referência: CARETI, C.M.; SCARPELINI, A.H.P.; FURTADO, M.C.C. Perfil da mortalidade infantil a partir da investigação de óbitos. Rev. Eletr. Enf., Goiânia, v.16, n.2, p.352-360, 2014.