Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título SÍFILIS MATERNA E CONGÊNITA: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
Autores
DANIELE DE ANDRADE SIQUEIRA (Relator)
ELLEN STERPHANIE ALVES DA SILVA
VIRGINIA MENEZES COUTINHO
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A Sífilis é a consequência da contaminação pelo Treponema pallidum, sendo as principais vias de transmissões a sexual e vertical. No Brasil, a incidência de sífilis materna e congênita vem crescendo a cada dia, mesmo com diagnóstico rápido e tratamento de baixo custo, sugerindo uma lacuna na qualidade do pré-natal. OBJETIVO: Analisar publicações relacionadas à sífilis materna e congênita. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa realizada através de materiais científicos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde- BDENF, IBECS, LILACS e SCIELO, por meio dos descritores “Sífilis Congênita”, “Recém-Nascido” e “Cuidado Pré-natal”. Foram encontrados 227 artigos, dos quais se selecionou 12, considerando os critérios: texto completo disponível, artigo original; publicados entre 2011 e 2016; disponíveis na língua portuguesa e dentro da temática sugerida. Os mesmos foram lidos e categorizados de acordo com ano de publicação, tipo de estudo e temática. RESULTADOS: Dos artigos encontrados, 25% foram publicados no ano de 2011, 8,33% em 2012, 25% em 2013, 8,33% em 2014 e 33,33% em 2016. Em relação ao tipo de estudo, 100% dos artigos são quantitativos, sendo, 58,33% retrospectivo e descritivo, e 41,66% retrospectivo e transversal. 41,66% dos artigos tratavam a abordagem neonatal relacionado à infecção congênita e a série de desfechos desfavoráveis precoces e tardios. 16,66% artigos abordaram a coinfecção, relatando que a sífilis é mais prevalentes em mulheres portadoras do HIV, podendo facilitar a transmissão vertical deste vírus. Gestações sucessivas de mulheres com histórico de sífilis evidenciou o risco de reinfecção na gestação atual, e não raramente, novos casos de sífilis congênita. 25% artigos tratavam a qualidade do pré-natal, avaliando sua importância e contribuições para redução desta infecção. Outros 16,66% abordaram temáticas relacionadas ao desafio de saúde pública referente ao tratamento em tempo hábil a gestantes e seus parceiros. CONCLUSÃO: Evidenciou que a realização de um adequado pré-natal continua sendo a principal estratégia para redução da sífilis materna e congênita, chamando a atenção para a necessidade de melhoria nos serviços de saúde de atenção primária para detecção precoce e consequentemente a diminuição destes agravos à saúde. REFERÊNCIAS: LAFETÁ, K. R. G. et al. ; Sífilis materna e congênita, subnotificação e difícil controle. Rev. brasil. Epidemiologia, v. 19, n. 1, p. 63-74, São Paulo, Março, 2016.