Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA CASOS-ÍNDICES E SEUS CONTATOS INTRADOMICILIARES
Autores
DIANA DOMINGAS SILVA DO ROSÁRIO (Relator)
FLAVIA ANDREA COSTA DA SILVA
DÉBORA SUELLEN DE OLIVEIRA GUIMARÃES
Modalidade Pôster
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: Apesar de importantes progressos, a hanseníase ainda constitui problema de saúde pública, não atingindo as metas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Objetivo: Realizar educação em saúde para casos-índices de hanseníase em tratamento e seus contatos. Metodologia: Estudo descritivo, em forma de relato de experiência, desenvolvido por acadêmicas de enfermagem da Universidade Federal do Pará (UFPA), no ano de 2016, durante práticas de semi-internato em saúde coletiva, em uma unidade básica de saúde de Belém, direcionadas aos pacientes já em tratamento e seus contatos intradomiciliares. A ação foi executada com a utilização de álbum-seriado explicando sobre as características específicas de cada tipo de hanseníase, sinais e sintomas, adesão ao tratamento, autocuidado, importância da vigilância de contatos, demonstração com recurso audiovisual e depoimentos relatando acerca do preconceito da doença. Após esclarecimentos, foi entregue uma folha aos participantes, no intuito de avaliar o empoderamento quanto à ação realizada. Resultados e discussão: A avaliação demonstrou que os casos-índices em tratamento ou que iriam começar a Poliquimioterapia (PQT) tiveram boa percepção e o grupo conseguiu entender que a doença apresentava outros aspectos que desconheciam, os pacientes revelaram preocupação pelo diagnóstico tardio, pois sobre este aspecto incidem as questões das incapacidades físicas e deformidades, e consequentemente os estigmas e preconceitos. Quanto aos contatos houve melhor aceitação quanto à avaliação que precisavam realizar, assim como a preocupação permanente de continuarem vigilantes na promoção do autocuidado. Conclusão: A ação sobre hanseníase contribuiu para que os pacientes viessem a aderir ao tratamento de maneira mais consciente, e possibilitou aos casos-índices compreenderem que eles e seus contatos representam um importante agente no controle da hanseníase.REFERÊNCIAS:BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.125, de 7 de outubro de 2010. Aprova as Diretrizes para Vigilância, Atenção e Controle da Hanseníase. Brasília: MS, 2010a.DRUMOND MARINHO, Fabiana; NARDI, Susilene Maria Tonelli; COUTINHO, Gilma Corrêa, SIME, Maria Midori. Hanseníase em menores de 15 anos: uma revisão bibliográfica. REFACS (online) 2015;3 (2):95-105.PEIXOTO NERI, Esmeraldina Carlos de Fátima. Adesão ao Programa de Controle da Hanseníase: perfil dos comunicantes intradomiciliares.