Anais - 20º CBCENF
Resumos
| Título | O VIVER COM LIPODISTROFIA ASSOCIADA AO HIV NA AMAZÔNIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA | ||||
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| Modalidade | Pôster | ||||
| Área | Cuidado, Tecnologia e Inovação | ||||
| Tipo | Relato de experiência | ||||
Resumo |
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| Introdução: Face ao processo de tornar-se portador do vírus HIV vem ocorrendo devido ao uso da Terapia Antirretroviral o aumento da sobrevida de pacientes infectados e o aparecimento da Lipodistrofia, caracterizada por mudanças nos níveis da dislipidemia e mudanças físicas que passam a fazer parte da vida dos pacientes com lipodistrofia. Objetivo: Relatar o viver do paciente com o diagnóstico de lipodistrofia. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de uma pesquisadora , o qual aborda aspectos do receber o diagnóstico da doença devido a infecção com o vírus do HIV, a percepção das mudanças físicas com o acúmulo ou perda de gordura corporal e o viver com essas mudanças. Resultados: A experiência de conversar com os pacientes e ouvi-los relatando o preconceito vivido pelos mesmos ao se descobrirem portadores do vírus do HIV e a importância de fazerem parte desse grupo de acompanhamento endocrinológico, onde realizam acompanhamento da endocrinologia e são referenciados para outros serviços, como outras especialidades médicas e psicologia. Dessa forma, percebemos que o processo de cuidar está vinculado não somente ao tratar a doença, mas também da parte psicológica desses pacientes, pois muitos deles precisavam ser acolhidos e ouvidos pela equipe de saúde. Os pacientes nos relatavam sobre a dificuldade em contar aos familiares sobre a doença, pois o preconceito se fazia presente mesmo em se tratando de pessoas tão próximas no convívio, a maioria dos pacientes estava solteiro, por terem sido abandonados por seus parceiros após diagnóstico, logo a maioria dos portadores somente revelavam a doença para familiares de primeiro grau por medo da rejeição que poderiam sofrer. Conclusão: Faz parte do cuidar, o ouvir o paciente nnas suas necessidades físicas e psicológicas, desmitificar a morte frente ao diagnóstico de infecção do vírus, quebrar tabus quanto ao preconceito e ato sexual entre parceiros infectados e não infectados, a relevância de hábitos saudáveis para diminuir o impacto das mudanças causadas pela lipodistrofia e contribuir para que o paciente valorize a vida, mesmo que esta esteja cercada pelos impactos da lipodistrofia. Referências: ABBATE, M.C. et al. Lipodistrofia: Pessoas que vivem com HIV/Aids. Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, 2006.; FRIEDLAND, J., RENWICK, R. ; MCCOLL, M. Coping and social support as determinats of quality of life in HIV/AIDS. AIDS Care, 1996, 8, 15-31. | |||||