Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título O ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR DE RIO DAS OSTRAS/RJ. SUAS DIFICULDADES E FORTALEZAS
Autores
ROSELI BARCELOS DOS SANTOS (Relator)
TAIZ RIEGER DA SILVA
VIVIANE ROSA BARRETO
KYRA VIANNA ALOCHIO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Monografia

Resumo
Introdução: A assistência pré-hospitalar (APH) atende cidadãos com quadros agudos, graves, de natureza clínica, traumática ou psiquiátrica. Os cuidados são aplicados no local da sua ocorrência ou no percurso ao hospital em unidades móveis. Neste ínterim, o enfermeiro é um membro atuante e responsável pela assistência da vitima, e defronta cotidianamente com fatores que dificultam e fragilizam a prestação de cuidados à população. Objetivos: a) levantar as fragilidades e fortalezas encontradas na execução do seu serviço b) saber a opinião dos enfermeiros sobre suas atividades em serviço. Metodologia: Pesquisa qualitativa e de campo. Participaram 6 enfermeiros da APH de Rio das Ostras/RJ. Os critérios de inclusão foram: ser enfermeiro, ter atuação mínima de um ano em emergência. Os dados foram obtidos através de entrevistas semi-estruturadas e tratados através da análise temática. As categorias temáticas foram I) Subjetividades de equipes e serviços: influências na assistência sistematizada em APH; II) Autonomia e possibilidades de respostas rápidas em saúde, e III) Processo de trabalho e reconhecimento profissional. O estudo foi aprovado pelo CEP sob parecer nº 1.144.427 de 13 de agosto de 2015. Resultados: dos participantes 2 eram do sexo feminino e 4 do sexo masculino. Todos possuíam mais de 5 anos de formação e vinculação temporária. Apenas 4 eram especialistas em urgência e emergência. Como fortalezas associadas à sua atuação, os sujeitos apontaram a união entre a equipe, a boa interação, a troca de saberes e o exercício de sua autonomia assistencial. Como fragilidades foram apontadas as dificuldades sobre a execução da sistematização da assistência de enfermagem, pela agilidade exigida; a falta de recursos materiais nas ambulâncias, a descontinuidade das condutas terapêuticas quando a vítima é deixada no hospital e a ausência de feedback do setor sobre o estado da mesma. São relatados desconfortos/constrangimentos, ocasionados pelos transeuntes com o uso de câmeras de celular e filmagens na cena. Conclusão: Conclui-se que os profissionais participantes escolheram o ramo pela sua vocação e encaram sua atuação com devoção. Beneficiam-se de autonomia assistencial, apesar de, encontrarem dificuldades físicas e materiais associados à execução da assistência.