Anais - 20º CBCENF
Resumos
| Título | USO DE CAMISINHA: ADESÃO DE MULHERES QUE VIVEM COM HIV/AIDS | ||||
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| Modalidade | Comunicação coordenada | ||||
| Área | Cuidado, Tecnologia e Inovação | ||||
| Tipo | Pesquisa | ||||
Resumo |
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| Introdução: A adesão à camisinha por pessoas que vivem com HIV/AIDS consiste num mecanismo de prevenção que compõe o tratamento da doença. Objetivo: Avaliar a adesão à camisinha por mulheres que vivem com HIV/AIDS, assistidas no Serviço de Atendimento Especializado (SAE) de um município do recôncavo baiano. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa. Utilizou-se o banco de dados do projeto “Estratégias de enfrentamento da feminização do HIV/AIDS em Santo Antônio de Jesus, Bahia”. Os sujeitos consistem em mulheres com diagnóstico de HIV/AIDS. Como critério de inclusão considerou-se as mulheres com idade superior ou igual a dezoito anos; com diagnóstico de HIV/ AIDS, assistidas pelo SAE. A organização e categorização dos resultados foram realizadas através da técnica de análise de conteúdo de Bardin. Participaram da pesquisa 12 mulheres heterosexuais, com idades variadas, predominando a faixa etária de 20 a 29 anos. Resultados: Apenas uma entrevista revelou a tentativa de aderir ao condom feminino. O uso da camisinha em todas as relações com o parceiro atual foi mencionado por cinco mulheres. Observou-se que os entraves para adesão a camisinha são: falta de conhecimento sobre como utilizar o insumo de prevenção; o desconforto na relação sexual e a submissão à vontade do parceiro. Ficou evidente o conhecimento deficiente no que se refere à importância do uso da camisinha em todas as relações sexuais, caracterizando-a como uma necessidade do outro. O insumo não é visto como mecanismo de promoção do autocuidado, sendo mencionado exclusivamente como método contraceptivo e forma de proteção de parceiros sorodiscordantes. Conclusão: Considera-se que a adesão à camisinha por mulheres que vivem com HIV/AIDS é um grande desafio, fazendo-se necessário pensar estratégias de sensibilização dessas pessoas assíduas do serviço, mas que estão aquém do que se espera da adesão ao tratamento de HIV/AIDS. Referências: FELIX, Gabriela; CEOLIM, Maria Filomena. O perfil da mulher portadora de HIV/AIDS e sua adesão à terapêutica antirretroviral. Rev Esc Enferm Usp, Campinas. Sp, v. 8, n. 4, p.884-891, 2012. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/3610/361033319015.pdf. Acesso em: 03 nov.2015._____. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico HIV-AIDS. Ministério da Saúde Brasília, 2015. Disponível em: http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2015/58534/boletim_aids 11_2015_web_pdf_19105.pdf. Acesso em: 30 jan.2015. | |||||