Anais - 20º CBCENF
Resumos
| Título | CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM PARA A DIMINUIÇÃO DOS ÓBITOS MATERNOS | |||
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| Modalidade | Comunicação coordenada | |||
| Área | Cuidado, Tecnologia e Inovação | |||
| Tipo | Pesquisa | |||
Resumo |
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| Introdução: Apesar dos avanços na área da saúde e da incorporação intensiva de tecnologias, ainda hoje se depara com a morte materna. É um evento com repercussões danosas às famílias, aos recém-natos, além de contribuir para reproduzir o círculo vicioso da pobreza na sociedade. Nos serviços de saúde provoca angústia e tensão entre a equipe. Objetivo: Evidenciar as Ações de Enfermagem que diminuem os riscos de óbitos maternos. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo de revisão bibliográfica, descritivo, de caráter qualiquantitativo, no período de Janeiro a Abril de 2017, através da busca de artigos nas plataformas virtuais Scielo, Pubmed, Lilacs, usando as palavras- chave: óbito materno; Enfermagem obstétrica; trabalho de parto; puerpério. Foram incluídos textos em português, inglês e espanhol e organizados em uma tabela no excel, totalizando 10 que foram selecionados para a construção do trabalho. Resultados e Discussão: Observou-se 94% dos óbitos maternos ocorreram no ambiente hospitalar e apenas 4% em domicílio, outros 2%. O risco de morte materna para a mãe em relação ao parto cesariano é três vezes maior do que em um parto vaginal, pois expõe a mulher a um maior risco de complicações e morte.Evidenciou-se que determinadas ações e estratégias da enfermagem são fundamentais para a redução da mortalidade materna. Desta forma, deve-se incentivar o parto normal sem intervenções desnecessárias, promover a redução da dor do parto, reservar cesarianas em casos de risco à saúde materna e fetal, buscar a qualificação profissional em relação à gravidez de risco e urgências obstétricas, minimizar as desigualdades assistenciais e tornar mais acessível os serviços de saúde, incentivados pelas políticas públicas. Conclusão: Considera-se assim inaceitável que uma mulher evolua a óbito no auge de sua vida reprodutiva em decorrência de agravos que quase em sua maioria são evitáveis.O profissional de enfermagem deve contribuir na redução desses números, com atitudes mais viáveis tomada em relação à assistência de qualidade no período gestacional, durante a atenção básica, reduzindo os custos e possibilitando um diagnóstico precoce de fatores de risco que contribuem para a mortalidade materna.Referências: ALENCAR JÚNIOR, CA. Os elevados índices de mortalidade maternal no Brasil: razoes para sua permanência. Ver Bras Ginecol Obstet, 2006.ANDRADA, A. A.C, et al. Estado de Santa Catarina durante o ano de 2001. Arq Cat Med 2003. | ||||