Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título CUIDADO DE ENFERMAGEM A UMA PESSOA COM ACIDENTE CEREBROVASCULAR HEMORRÁGICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
IARA DA SILVA SANTANA (Relator)
NADIRLENE PEREIRA GOMES
AMANDA SILVA DIAS DOS SANTOS
CAROLAI CONCEIÇÃO DOS SANTOS
MARIA ALICE CRUZ PEDREIRA SILVA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A vivência de graduandos em enfermagem na unidade de emergência (UE) hospitalar permite a aquisição de conhecimentos relacionados aos cuidados às pessoas acometidas por agravos agudos, possibilitando correlacionar teoria com a prática. Objetivo: Relatar a experiência de graduandas de enfermagem. No cuidado à pessoa com Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH). Metodologia: Trata-se do relato de experiência de graduandas de enfermagem de uma instituição pública de ensino, sob supervisão de uma docente desta instituição, durante as atividades práticas em uma UE de um hospital público no município de Salvador-Ba, no mês de setembro de 2016. Resultados: O paciente foi admitido na UE com sinais sugestivos de AVC (paralisia facial, perda de força súbita em membro superior direito, alteração na fala) e foi encaminhado a sala de atendimento para monitorização. Posteriormente, confirmado o diagnóstico de AVCH através de exame de imagem, evoluiu com agravamento do quadro, rebaixamento do nível de consciência, sendo entubado e mantido sob ventilação mecânica invasiva. Os cuidados de enfermagem foram realizados pelas discentes no 2o e 3o dias de permanência do paciente na EU. As condutas de enfermagem foram: avaliação do aspecto neurológico, aspirar vias aéreas, avaliar parâmetros ventilatórios e gasometria arterial, além de controle dos níveisglicêmicos, de temperatura e balanço hídrico. Em paralelo aos cuidados, observamos a dificuldade de oferecer assistência adequada, pois o mesmo deveria estar internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devido à gravidade e riscos inerentes ao seu quadro e melhor possibilidade de oferecer um cuidado crítico e continuado. Também foi possível, compreender a importância de promover um cuidado direcionado à pessoa em estado crítico, estar atenta aos sinais e sintomas, e intervir precocemente diante das alterações. Conclusão: Diante da experiência, foi possível correlacionar às dimensões do conhecimento articulando ensino e serviço, teoria e vivência prática. Apesar de o paciente possuir elementos clínicos elegíveis para tratamento em UTI, por impossibilidade de remanejamento deste para o setor ideal, os cuidados foram prestados no setor de emergência de maneira limitada. Contudo, consideramos essa experiência válida e necessária para formação acadêmica de discentes em enfermagem, uma vez que o enfermeiro assiste de forma integral, possuindo papel essencial no prognóstico da pessoa em estado crítico.