Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título CARDIOPATIAS CONGÊNITAS EM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN JUNTO À ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Autores
MARIA LORENA SANTANA MATOS (Relator)
DERIJULIE SIQUEIRA DE SOUZA
ADRIEL KHETSON MENDONÇA ANDRADE
RIVELAINE SOARES DA SILVA
TAINAR MACIEL TRAJANO MAIA
THAYNNAR MOURA PEREIRA OLIVEIRA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
A Síndrome de Down é uma anormalidade cromossômica caracterizada pela cópia extra de material genético do cromossomo 21. Devido à alteração genética presente as crianças apresentam diversas malformações, complicações médicas e comprometimento cognitivo. A malformação cardíaca está ligada em 40% a 60% dos casos, tendo uma maior frequência da ocorrência de comunicação interatrial e defeito do septo atrioventricular. Mas há hoje uma maior sobrevida destes pacientes por meio do tratamento clínico e cirúrgico qualificado e da atuação da equipe multidisciplinar durante a assistência. O objetivo do estudo foi analisar o diagnostico clinico, perfil doença e as malformações cardíacas de crianças portadoras de Síndrome de Down. Trata-se de uma revisão integrativa fundamentada pela Prática Baseada em Evidências, estruturada nas 7 etapas que norteiam a revisão integrativa. A questão norteadora da revisão consistiu em: Qual o papel do enfermeiro frente a assistência às crianças portadoras de Síndrome de Down com malformações cardíacas? Para seleção da literatura foi utilizada a base de dados Electronic Library Online (SCIELO), tendo como Descritores de Saúde (DECS): Cuidados de Enfermagem, Cardiopatias Congênitas e Síndrome de Down. Foram delimitados estudos no período entre 2011 e 2016, dos quais foram selecionados usados 8 artigos. Pôde-se avaliar que as cardiopatias congênitas são prevalentes dentre as malformações congênitas. Tratando-se das crianças com Síndrome de Down há um risco significativo de desenvolverem cardiopatias, devido à insuficiência cardíaca, tendo como prevalência o defeito do septo atrioventricular, defeito do septo ventricular e comunicação atrial. O diagnóstico fechado bem como a dissociação entre congênitas ou não, se dá por meio de exames invasivos e não invasivos, sendo eles a ecocardiografia, eletrocardiograma, radiografia e o cateterismo cardíaco, todos para o diagnóstico indicativo de cardiopatia congênita. Infere-se, assim, que a cardiopatia congênita presente na metade das crianças com a síndrome merece atenção especial e o olhar diferenciado e humanístico, a equipe envolvida precisa ser treinada e qualificada para a detecção precoce através do suporte do ecocardiograma fetal bimensional com Doppleracoresor (ECO) ou ao nascer através de sinais clínicos como fadiga durante e depois de mamadas, cianose e pneumonias de repetição. Essa criança precisa de um acompanhamento multiprofissional mesmo não sendo submetida à intervenção cirúrgica.