Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA E DE MORTALIDADE DE TUBERCULOSE NO BRASIL
Autores
ALINE DE ANDRADE SANTANA (Relator)
MARCELO FILIPE SILVA GUALBERTO
IMNA SOUZA SILVA
NAILZA DOROTEA DA SILVA
LARISSA CONCEIÇÃO DEVEZA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta, prioritariamente, os pulmões. A Estratégia Pelo Fim da Tuberculose, aprovada em 2014, tem como objetivo o “fim da epidemia global da tuberculose”. As metas para cumprimento até o ano de 2035 são: reduzir o coeficiente de incidência para menos de 10 casos por 100 mil habitantes e reduzir o número de óbitos por tuberculose em 95%. Desta forma, estudos que tratam desse tema possuem grande relevância, o monitoramento dos indicadores é necessário para que medidas de prevenção e tratamento frente aos dados sejam tomadas. Assim, a pesquisa tem como objetivo descrever o coeficiente de incidência e de mortalidade de tuberculose para cada 100 mil habitantes, nas regiões do Brasil, no ano de 2016. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem quantitativa. Dados extraídos do Boletim Epidemiológico, volume 48, do Ministério da Saúde, ano 2017. Resultados: Verificou-se que em 2016, foram diagnosticados e registrados 66.796 casos novos no país. Na análise do coeficiente de incidência e mortalidade por 100 mil habitantes, obteve-se na região Norte (41,8) e o de mortalidade (2,3); no Nordeste, a incidência foi de (30,6) e a mortalidade (2,6); no Sudeste teve como coeficiente de incidência (35,7) e (2,3) de mortalidade; no Sul (27,4) de incidência e (1,5) de mortalidade; e o Centro-Oeste (19,4) e (1,4) respectivamente. Destacam-se os estados do Amazonas (67,2), Rio de Janeiro (61,2), Acre (41,4), no coeficiente de incidência. Foi possível perceber que os estados com maior índice de incidência da doença, Norte, Sudeste e Nordeste apresentam, também, uma maior taxa de mortalidade. Conclusão: Apesar de todo esforço para a melhoria da qualidade de programas já existentes, ocorre muito abandono de tratamento entre os casos novos, o que só dificulta o êxito da meta de eliminação da tuberculose como problema de saúde pública. Desta maneira, o presente estudo demonstrou uma lacuna no diagnóstico e tratamento adequado dos casos de tuberculose no país, sendo necessário o replanejamento de políticas públicas, educação continuada dos profissionais da Atenção Básica, a fim de estimular a prevenção e o tratamento correto, bem como estratégias com abordagem mais direta. Referência: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico. Brasília- DF: Ministério da Saúde, v. 48, n.8, 2017.