Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título LINHA DE CUIDADO À CRIANÇA COM MICROCEFALIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SERGIPE: DESAFIOS E CONQUISTAS
Autor
ANA PAULA LEMOS VASCONCELOS (Relator)
Modalidade Comunicação coordenada
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: O processo de implantação das linhas de cuidado no Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS) partiu da necessidade de repensar o modelo de atenção até então baseado na fragmentação do cuidado, para responder ao surto de crianças nascidas com microcefalia os anos de 2015 e 2016. Teve como objetivo implantar a Linha de Cuidado para assistir às crianças portadoras de Microcefalia no Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe. Integrar a assistência multidisciplinar das crianças portadoras de Microcefalia no HU-UFS. METODOLOGIA: Utilizando-se da da revisão integrativa, coletando dados nos bancos de dados SCIELO, PubMed, BIREME e no portal do Ministério da Saúde artigos e manuais disponíveis entre 2012 até 2016, utilizando-se como descritores: microcefalia, vírus zika, crianças. Assim, os dados coletados foram utilizados como subsídios para a prática da assistência e o acompanhamento multidisciplinar às crianças com microcefalia no HU-UFS. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O fluxo de entrada das crianças com Microcefalia no Ambulatório ocorre por meio do setor de regulação de Sergipe (SIGAU) que acolhe as demanda da Atenção Básica dos municípios do Estado de Sergipe, das crianças notificadas pelas maternidades que nascerem com perímetro cefálico ≤ 32 cm. O ambulatório de Microcefalia possui uma equipe matricial multiprofissional que atua de forma integrada no cuidado a essas crianças. Atualmente, são acompanhadas 62 crianças com diagnóstico de microcefalia que demandam diversos cuidados de acordo com as repercussões clínicas da doença em cada paciente. O cuidado dessas crianças é compartilhado entre o ambulatório especializado e a Atenção Básica, mantendo um acompanhamento conjunto de suas demandas sociais e de saúde, às quais estão evoluindo à medida que as crianças crescem e se desenvolvem. CONCLUSÃO: Conclui-se que o cuidado às crianças com microcefalia associadas ao vírus Zika torna-se um desafio diário devido à complexidade e demanda de cuidados necessários para que elas tenham um desenvolvimento e crescimento adequado em todas as suas dimensões. REFERÊNCIAS: Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo de Vigilância e Resposta à ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo Vírus Zika. (Disponível em http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/dezembro/09/Microcefalia---Protocolo-de-vigil--ncia-e-resposta---vers--o-1----09dez2015-8h.pdf).