Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título MANEJO DA DOR PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM PACIENTES QUEIMADOS
Autores
GABRIEL VITOR DE SOUSA CAMPELO (Relator)
MARIA CÉLIA DA SILVA OLIVEIRA
DHENISE MIKAELLY MENESES DE ARAÚJO
CAMILLA DE KÁSSIA CRUZ DA SILVA
JORDANA FONSECA REIS
KEROLAYNE LOPES DA COSTA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: Lesões por queimaduras, além do comprometimento corporal, ocasionam muita dor e sequelas irreversíveis, gerando transtorno emocional tanto ao paciente quanto à família.Objetivo: Analisar as evidências cientifica acerca das estratégias de manejo da dor utilizadas pelos profissionais da equipe de enfermagem nos serviços de tratamento de queimaduras.Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica. Na Biblioteca Virtual de Saúde, com os descritores “Manejo da dor” and “Enfemagem” and “Centro de queimados”, surgiram 1545 produções, optou-se pela base de dados Lilacs, Scielo e Bdenf, resultou em 82 produções, em que foram incluídos artigos em texto completo; trabalhos não repetidos; artigos em nível Brasil; nos idiomas português e espanhol, publicados entre os anos de 2012 a 2016, após leitura superficial restaram 23 para análise e discussão.Resultados: A avaliação da experiência dolorosa deve estar apoiada no que se compreende como dor, a sua avaliação deve ser individualizada e com instrumentos próprios. A equipe de enfermagem usa para avaliação da dor a anamnese e instrumentos de medida da dor, o registro de tais informações permite que os dados sejam compartilhados entre os diversos plantões e a equipe multiprofissional, possibilitando melhor assistência. As intervenções analgésicas restringem-se às farmacológicas, desconsiderando-se inúmeras terapêuticas não farmacológicas que poderiam ser empregadas no alivio da dor e por consequentemente levando a uma maior autonomia da equipe de enfermagem no que se refere o manejo da dor em pacientes com queimadura. As evidências relatam que a monitorização da dor é vista como elementar. Conclusão: Os instrumentos válidos para avaliação da dor ainda são pouco utilizados. A medicalização dessa experiência prevalece e o monitoramento da sensação dolorosa desvalorizada. Referências: SILVA, J. A. C. et al. Perfil dos pacientes atendidos por queimaduras em um hospital de referência no norte do Brasil. Rev Bras Queimaduras, v. 14, n. 3, p. 197-202, 2015. Disponível em: . Acesso em: 29 de mai de 2017. MENDONÇA, D; SILVA, L. D. O uso seguro de opioides em pacientes queimados: fundamentando o cuidado de enfermagem. Rev Bras Queimaduras, v. 13, n. 1, p. 6-10, 2014. Disponível em: < http: www.seer.ufrgs.br/v13n1a03%20(1).pdf>. Acesso em: 29 de mai de 2017.