Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título PRÁTICA CIRÚRGICA NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ À LUZ DO PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA PROPOSTO PELA OMS
Autores
FERNANDA ANDRADE DA SILVA (Relator)
ANTONIA LÍRIA FEITOSA NOGUEIRA ALVINO
JOHNY CARLOS DE QUEIROZ
FRANCIELLY KAROLINY BARBOSA DANTAS
BEATRIZ ARAÚJO MATIAS
ANA MARIA MEDEIROS CAETANO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: Este relato de experiência reflete a enfermagem cirúrgica, de um município brasileiro, em comparação com os cuidados globais de enfermagem propostos pelo Protocolo de Cirurgia Segura da Organização Mundial de Saúde (OMS). O número de cirurgias tem aumentado ao longo dos anos devido a diversos fatores, como o aprimoramento das técnicas, o desenvolvimento tecnológico, bem como a rápida transição demográfica e epidemiológica da população que, respectivamente, tem gerado aumento da expectativa de vida e das doenças crônicas e, possivelmente, a necessidade de procedimentos cirúrgicos. Objetivo: Conhecer como dois hospitais de referência em Mossoró, um público e um privado, utilizam o protocolo de cirurgia segura proposto pela OMS. Metodologia: O relato de experiência foi baseado na realização de uma oficina nos centros cirúrgicos dos dois hospitais. O publico alvo foram os profissionais de enfermagem, com uma amostra de 23 profissionais. As oficinas seguiram os seguintes passos de realização: 1) breve introdução sobre cirurgia segura; 2) convite à materialização do entendimento das participantes sobre o tema através da técnica da bricolagem, a partir dos 10 objetivos essenciais para cirurgia segura; 3) apresentação do material ao grande grupo. Resultados: Foi analisado que os profissionais reconhecem as recomendações do protocolo, no entanto, não as adotam como deveriam. Destacaram como dificuldades: o não reconhecimento do protocolo como preocupação significativa em saúde pública (em ambas as instituições); ausência de infraestrutura e equipamentos (instituição pública); ausência de atualização no assunto (em ambas as instituições); falhas no controle de infecção (instituição pública); práticas de segurança existentes parecem não ser efetivamente empregadas (em ambas as instituições); falta de recursos (instituição pública); causas de complicações anestésicas com pouca monitoração prévia (em ambas as instituições). Conclusão: Este relato permite propagar a necessidade da educação continuada com a finalidade de conscientizar e determinar mudanças no comportamento dos profissionais, com intenção de aumentar a adesão do protocolo e melhorar a segurança cirúrgica. NILO, M. S.; DURAN, I. A. Segundo Desafio Global para Segurança do paciente: Cirurgia seguras salvam vidas. 1º edição. Rio de Janeiro: Organização Pan-Americana de Saúde; Ministério de Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2009.