Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título OFICINA SOBRE CLIMATÉRIO/MENOPAUSA PARA MULHERES EM UM PRESIDIO FEMININO EM SALVADOR-BA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
MAÍRA ELAINE FERREIRA DOS SANTOS (Relator)
ANAÍRA DE JESUS AFFE
DENISE SANTANA SILVA DOS SANTOS
TÂNIA CHRISTIANE FERREIRA BISPO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: Nos princípios e diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher está elucidada a assistência à mulher negra, indígena, rural, com deficiências, e, entre outras, a assistência à saúde da mulher em situação prisional. Contudo, a saúde da mulher no sistema prisional vem sendo pouco abordada nas práticas de saúde e investigações científicas. Considerando que a saúde é um direito legítimo de cidadania e um princípio fundamental do Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, acredita-se que as ações de saúde nesse contexto deveriam ser mais divulgadas e exercidas por uma rede profissional qualificada de apoio a população carcerária feminina brasileira. Objetivo: Descrever a experiência obtida através da oficina sobre climatério e menopausa para mulheres vulneráveis em situação de prisão, no município de Salvador – Bahia. Métodologia: Trata-se de um relato de experiência de natureza descritiva e abordagem qualitativa, desenvolvido através de oficina com tema climatério/menopausa, realizada no formato de “Show do Milhão” por discentes e docentes do Núcleo de Pesquisa Interfaces em Saúde (NUPEIS). Resultados: A oficina foi realizada em formato de Show do Milhão, onde foram realizadas perguntas referente ao tema, ao qual no final era informada a resposta e acontecia um pequeno debate sobre. Para elas foi um momento de descontração e aprendizado, pois muitas delas participavam do debate e demonstrava interesse sobre os assuntos. Na oficina tinha 3 mulheres que estavam passando por esse período e puderam contar seus relatos sobre essa mudança hormonal do seu corpo. Ao final foi distribuídos lanches e lembrancinhas para elas. A experiência vivenciada se fez singular e substancial para as acadêmicas, constituindo-se numa prática fundamental para futura formação profissional, fomentando as discentes e docentes o contato com essa realidade e a importância da realização dessas oficinas para minimizar os riscos inerentes a esta população. Conclusão: O período vivenciado proporcionou para as discentes e docentes um olhar diferenciado sobre a importância dos cuidados em saúde para mulheres em situação prisional, mostrando que os cuidados não se restringem somente para as práticas assistências, visto que, o processo do cuidar também está relacionado à educação, prevenção, manutenção e controle da saúde.