Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título ANÁLISE DOS RISCOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE PRÉ-ECLÂMPSIA NA GRAVIDEZ
Autores
BRUNA TOMÉ BORGES (Relator)
ANNA PAULA SOUSA DA SILVA
BÁRBARA LISBOA DE SOUZA
LUCIANA DE OLIVEIRA DA SILVA
MAÍLSON MOURA AGUIAR
Modalidade Comunicação coordenada
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: Dentre as intercorrências gestacionais, a toxemia gravídica ou doença hipertensiva especifica da gestação destaca-se consideravelmente, acometendo um número elevado de mulheres nos últimos tempos. Ela só acontece na gestação, sendo que em alguns casos pode acontecer antes das 20 semanas. Além de pressão arterial elevada outras complicações como excesso de proteína na urina e edemas patológicos devem acontecer para ter o diagnóstico de pré eclampsia. OBJETIVO: Identificar os riscos de desenvolvimento de pré-eclâmpsia na gravidez. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo revisão narrativa da literatura. O método utilizado para obtenção dos dados deu-se por meio do uso das bases de dados Scielo e Lilacs, a partir de descritores, tais como: pré-eclâmpsia, gestação, Enfermagem. Foram considerados apenas artigos completos e em língua portuguesa que trazem em seu contexto uma abordagem mais clara da temática. RESULTADOS: Pré eclampsia é um distúrbio que afeta 5% das mulheres grávidas. Ela pode ser classificada com uma disfunção dos vasos sanguíneos. É uma condição da gravidez que causa a falência de diversos orgãos e está associada á hipertensão e a proteinúria. As complicações observadas nesse sistema podem explicar alta incidência de mortalidade fetal e materna o que faz com que a pré-eclâmpsia seja uma das maiores causas de morte do Brasil (37% de causas obstétricas diretas) e em vários países. É interessante ressaltar que existem vários fatores de risco que aumentam a probabilidade de uma gestante apresentar pré-eclâmpsia como, por exemplo: hipertensão e diabetes mellitus pré existente, obesidade e etnia. A causa exata da pré-eclâmpsia é desconhecida. Especialistas acreditam que ela começa na placenta - o órgão que nutre o feto durante a gravidez. No início da gravidez, novos vasos sanguíneos se desenvolvem e evoluem para enviar eficientemente o sangue para a placenta. Em mulheres com pré-eclâmpsia, estes vasos sanguíneos não parecem desenvolver-se adequadamente. CONCLUSÃO: Foi possível observar e compreender a complexidade e a inter-relação dos sinais e sintomas apresentados pela paciente, relacionando-os com a análise fisiopatológica da pré-eclâmpsia e definindo o tratamento. Através da Assistência de Enfermagem, acredita-se ser possível fazer um trabalho de boa qualidade tornando o cuidado diferenciado, individualizado e humanizado, obtendo bons resultados e controle do acometimento.