Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM LIPODISTRIFIA PARCIAL CONGÊNITA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
INGRID DE CAMPOS ALBUQUERQUE (Relator)
RHUANNE CAROLLINE BRAGA SOUSA
JAIZA SOUSA PENHA
ROSANA DE JESUS SANTOS MARTINS
CLARISSA GALVÃO DA SILVA
LIVIA ALESSANDRA GOMES AROUCHA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: Lipodistrofia é a perda de tecido adiposo em determinado local do corpo ocasionada pelas desordens do metabolismo lipídico e de carboidratos, que clinicamente vão representar diferentes graus de redução da gordura alojada no tecido adiposo. Nesses pacientes as células adiposas são escassas e de tamanho reduzido, devido a sua incapacidade de alojar conteúdo lipídico. Atualmente as lipodistrofias são classificadas em 2 critérios, podendo ser parcial ou generalizada, e congênita ou adquirida. A lipodistrofia congênita parcial decorre de mutação do gene das lâminas nucleares A/C, associada a resistência à insulina. São descritas duas formas de manifestação fenotípica: tipo 1, em que há perda da gordura subcutânea confinada a pernas, rosto e tronco, além de hipertrofia muscular, e a genitália é normal; e tipo 2, em que há acúmulo de gordura em toda a extensão do tronco. OBJETIVO: Expor a experiência da aplicação da sistematização da assistência de enfermagem a paciente com lipodistrifia parcial congênita. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência sobre a assistência de enfermagem prestada a paciente com diagnóstico médico de neurocisticercose no Hospital Universitário de São Luís - MA, durante 17 a 24 de novembro de 2016, utilizando a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) com a Taxonomia II NANDA, Classificação NIC e NOC. RESULTADOS: Os diagnósticos encontrados foram: risco de glicemia instável, deambulação prejudicada caracterizada, mobilidade física prejudicada, comunicação verbal, distúrbio da imagem corporal, ansiedade e conhecimento deficiente. As intervenções realizadas foram: Realizar controle da glicemia capilar; Orientar o paciente ao uso de auxiliares de deambulação; Auxiliar o paciente a sentar-se à beira da cama para facilitar os ajustes posturais; Melhora da comunicação, ouvir ativamente e incentivar a comunicação; Oferecer apoio emocional; Oferecer informações sobre o diagnóstico, tratamento e prognóstico; Esclarecer todas as dúvidas do paciente; e Incentivar à família quanto a sua importância na recuperação do indivíduo. Oferecer apoio psicológico. CONCLUSÃO: Através da aplicação da sistematização da assistência de enfermagem à paciente observou-se a importância de um cuidado sistematizado e humanizado, contribuindo para a melhora do quadro clínico, mesmo diante do pouco conhecimento em relação a doença e as necessidades de autocuidado, a paciente mostrou boa compreensão com relação as orientações fornecidas.