Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título PRÁTICAS DE ENFERMEIROS DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL FRENTE À SAÚDE MENTAL DE ADOLESCENTES EM SOFRIMENTO PS
Autores
MARIA JULIA MAZEGA PAGANI (Relator)
NADJA ULISSES VIDAL
JOSÉ LUCAS SOUZA RAMOS
ITALLA MARIA PINHEIRO BEZERRA
LUIZ CARLOS DE ABREU
CÍNTIA DE LIMA GARCIA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A atual politica de saúde mental de crianças e adolescentes (SMCA), é voltada na construção de redes ampliadas e intersetoriais de atenção, dando ênfase na articulação entre serviços de diferentes níveis de complexidades, inicialmente ofertando os Centros de Atenção Psicossocial Infantis e Juvenis (CAPSi). O atendimento de enfermagem passou a ser direcionando para novas formas de cuidar em saúde mental, atuando de forma a visar atitudes de respeito e dignidade, com ações voltadas às singularidades dos sujeitos, com a participação destes no tratamento, bem como sua inserção na sociedade (CID; MATSUKURA, 2014; GARCIA et al, 2015). Objetivo: analisar as práticas de enfermeiros que atuam na Rede de Atenção Psicossocial frente à saúde mental de adolescentes em sofrimento psíquico. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, que foi desenvolvida com enfermeiros das Unidades de Saúde da Família e nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS i e CAPS ad) do município de Barbalha-CE. Para a coleta de dados, foi utilizada uma entrevista semiestruturada. Os dados foram organizados de acordo o método de análise de conteúdo de Bardin. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Juazeiro do Norte, sob parecer de número 2.058.128. Resultados: Os profissionais participantes do estudo, em sua maioria, demonstraram algum conhecimento sobre o tema abordado, porém houve lacunas na atuação da atenção básica, sendo evidenciadas fragilidades na assistência prestada. Conclusão: Percebeu-se que esta temática merece ser mais abordada no contexto da saúde, pois é um problema na saúde pública considerando a quantidade de adolescentes diagnosticados, que gera a necessidade de uma equipe multiprofissional apta na execução de uma assistência integral e humanizada, visando o bem-estar do paciente e de seus familiares. Referências: CID, M.F.B; MATSUKURA T.S. Problemas de saúde mental em escolares e seus responsáveis: um estudo de prevalência. Revista de Terapia Ocupacional Universidade de São Paulo. v.25 n.1, p.1-10, 2014; GARCIA, G.Y.C; SANTOS, D.N; MACHADO, D.N. Centros de atenção psicossocial infantojuvenil no brasil: distribuição geográfica e perfil dos usuários. Caderno de Saúde Pública. v.31 n.12, p.2649-2654, 2015.