Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título ANALISE DO GRAU DE IMPLANTAÇÃO DO ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Autores
ANA PAULA SANTOS DE JESUS (Relator)
NATALI ANDRADE RIBEIRO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
Objetivo: Avaliar o grau de implantação do Acolhimento com Classificação de Risco (ACR) em uma Unidade de Saúde da Família de Santo Antônio de Jesus. Método: estudo avaliativo, do tipo análise de implantação, com abordagem quantitativa, realizada em uma USF piloto do município de Santo Antônio de Jesus, Bahia. Participaram do estudo 17 informantes-chaves, que incluíram os profissionais atuantes na USF, a gerente da unidade e os gestores envolvidos no processo de implantação do ACR. Para o levantamento de informações foram realizadas entrevistas com formulário semi-estruturado. As variáveis categóricas foram representadas através de percentuais, apresentadas sob a forma de quadros e gráfico. Para classificar quanto ao grau de implantação das dimensões gestoras e profissionais foram definidos como pontos de corte: 76 a 100%, implantado; 51 a 75%, parcialmente implantado; 26 a 50%, baixo nível de implantação; e, abaixo de 26%, implantação incipiente. Resultados: O acolhimento com classificação de risco e vulnerabilidade alcançou o grau de parcialmente implantado, com percentual de 57,53%, considerando a média das dimensões avaliadas. Quando analisadas separadamente, constatou-se que a à estrutura física e ambiência (dimensão I), apresentou um percentual de 68,99%,; os recursos materiais e medicamentos (dimensão II), e o funcionamento do acolhimento (dimensão III), , apresentaram um percentual de parcialmente implantada com 62,87% e 52,12%, respectivamente. Quanto ao funcionamento da classificação de risco (dimensão IV ) atingiu um percentual de 46,15%, percentual de baixo nível de implantação. Conclusão: o ACR alcançou o grau de parcialmente implantado devido à falta de insumos e medicamentos mínimos de urgência, ausência de uma sala de observação equipada para acomodar os atendimentos de urgência, o desconhecimento dos profissionais a respeito do ACR e o pouco envolvimento do enfermeiro e do médico na classificação de risco e vulnerabilidade. Referencia: BAHIA. Secretaria de Saúde do Estado. Ciclo de Oficinas de Qualificação da Atenção Básica: Ênfase na Implantação do Acolhimento, Proposta Metodológica, 2013. Disponível em: www.saude.ba.gov.br/dab. Acesso: 14 set. 2015. BARALDI, D.C.; SOUTO, B.G.A. A demanda do Acolhimento em uma Unidade de Saúde da Família em São Carlos, São Paulo. Arquivos Brasileiros de Ciências da Saúde, v.36, n.1, p. 10-17, Jan./Abr. 2011. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/1983-2451/2011/v36n1/a1918.pdf.