Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título INTERVENÇÃO DE SAÚDE EM BATALHÃO MILITAR DE SERGIPE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
HELIOSANIA CLINGEA FONTES SOBRAL (Relator)
TATIANE DOS SANTOS LEITE
DOUGLAS SANTOS LEITE
BIBIONE TERCIA DE OLIVEIRA SILVA
MICHELLE SANTANA PRATA
ILVA SANTANA SANTOS FONTES
Modalidade Comunicação coordenada
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis causam comorbidades, necessitando intervenções contínuas, dentre elas a depressão, com alto poder incapacitante, possuindo estados de intensidade que oscilam entre casos leves e graves de caráter afetivo, atingindo holisticamente o indivíduo, manifestando declínios da autoestima, disposição e atividades de rotina. Os profissionais militares experimentam constantemente eventos estressores e condições laborais inadequadas, o que contribui para o adoecimento físico e mental. Objetivo: Identificar ocorrência de depressão em militares de um batalhão de Aracaju em Sergipe, no ano de 2016. Metodologia: Com aprovação CEP-UNIT/SE 1.300.460, estudo descritivo, qualitativo para avaliação de características de saúde e estilo de vida através de questionário estruturado, contemplando morbidades referidas e uso de medicamentos. Colaboraram com a intervenção profissionais da enfermagem e medicina destinada a 96 militares participantes da pesquisa: “Saúde, Estilo de Vida e Trabalho dos Policiais Militares de Sergipe”. Resultados: Verificou-se que 12,5% dos militares referiram depressão, maior percentual de ocorrência na faixa etária de 36 a 45 anos, do sexo masculino. Quanto uso medicamentoso a maioria dos participantes relataram atitude de automedicação. Percebeu-se ainda discretas manifestações de interesse em não responder. Conclusão: Considerando o índice significativo de depressão relatada e possíveis omissões nesse grupo sinalizados pelo relato de desconforto e desejo de não responder. O nível de percepção dos militares das relações entre estilo de vida e condições de saúde precisam ser ressignificados através de educação em saúde. As relações humanas precisam ser discutidas, despindo as iniquidades, com a finalidade de prover meios de adoção de medidas que favoreçam as boas condições de saúde e por seguinte adequado exercício profissional da categoria.Referências:BRASIL. Ministério da Saúde. Fiocruz. Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas. Brasil, Grandes Regiões e Unidades das Federações. Rio de Janeiro, 2014. OMS. Ministério da Saúde. Relatório Mundial da Saúde. Saúde Mental: Nova concepção, nova esperança. Direção Geral da Saúde.1ª edição, Lisboa. Abril de 2002.