Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título POSIÇÃO DA MULHER DURANTE O PARTO VAGINAL EM UMA MATERNIDADE DE RISCO HABITUAL
Autores
DALVA ELOIZA SANTOS SILVA (Relator)
JOSÉ MARCOS DE JESUS SANTOS
PAULO VINÍCIUS SANTOS FRAGA
ROSEMAR BARBOSA MENDES
RAFAELLA SALMERON FIGUEREIDO FERREIRA
ERIC DE ALMEIDA SANTOS
Modalidade Comunicação coordenada
Área Trabalho, Ética e Legislação profissional
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O Ministério da Saúde considera o parto vaginal como o mais seguro para a mulher e criança. Nesse contexto, ressalta-se que, até o aumento da atuação médica, as mulheres sempre utilizaram as posições verticais na parturição. Ademais, desde 1996, a Organização Mundial de Saúde recomenda às mulheres adotarem a posição que melhor lhes agradar para o parto, mas que evitem longos períodos em posição horizontal. Objetivo: Avaliar a posição da parturiente durante o parto vaginal em uma maternidade de risco habitual em Lagarto, Sergipe. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal, com abordagem descritiva, realizado entre os meses de fevereiro e março de 2017 por meio de entrevista com 72 puérperas durante a internação hospitalar na maternidade Zacarias Júnior em Lagarto, Sergipe. Os dados foram explorados pelas técnicas univariada e bivariada para obtenção da distribuição dos valores das frequências absoluta e relativa no programa estatístico SPSS - Statistical Package for the Social Sciences, versão 20 para Windows. O trabalho está vinculado ao Projeto Nascer no Caminho da Humanização, com aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe sob parecer nº 1.287.012. Os pesquisadores seguiram as diretrizes e normas regulamentadoras preconizadas na Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: Do total de entrevistadas (n= 72), 55,6% (n= 40) delas tiveram seu parto por via vaginal e 44,4% (n= 32) por cirurgia cesariana. Dentre as que tiveram parto vaginal (n= 40), apenas 15% (n= 6) delas estavam em posição verticalizada neste processo e, portanto, todas as demais em posição horizontal (85%; n= 34). Ademais, vale ressaltar que, quando questionadas sobre a pessoa responsável pela escolha desta posição, somente 40% (n= 16) referiram ter sido a posição que realmente desejavam. Conclusão: A maioria dos partos vaginais ainda ocorre com a mulher em posição horizontalizada e, comumente, sem a consideração da sua preferência.