Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título PREFERÊNCIA INICIAL DA GESTANTE E VIA DE PARTO FINAL EM UMA MATERNIDADE DE RISCO HABITUAL
Autores
KARINA MARIA SANTOS LIMA (Relator)
JOSÉ MARCOS DE JESUS SANTOS
ROSEMAR BARBOSA MENDES
ANDRÉIA FREIRE DE MENEZES
RAÍSSA GABRIELA MOURÃO GONÇALVES
ARIANA SILVA RIBEIRO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A assistência à mulher durante o trabalho de parto e parto passou por importantes configurações no decorrer do tempo, sobretudo com a transição do nascimento do ambiente doméstico para o hospitalar. As principais mudanças ocorreram a partir do século XX, sobretudo com a intensificação da hospitalização, quando outros sujeitos e tipos de parto passaram a ser registrados. Com isso, a taxa de cesarianas no Brasil tem apresentado um crescimento contínuo desde a década de 1990. Objetivo: Avaliar a preferência inicial das mulheres e a via de parto final em uma maternidade de risco habitual em Lagarto, Sergipe. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal, com abordagem descritiva, realizado entre os meses de fevereiro e março de 2017 por meio de entrevista com 72 puérperas durante a internação hospitalar na maternidade Zacarias Júnior em Lagarto, Sergipe. Os dados foram explorados pelas técnicas univariada e bivariada para obtenção da distribuição dos valores das frequências absoluta e relativa no programa estatístico SPSS (versão 20.0). O trabalho está vinculado ao Projeto Nascer no Caminho da Humanização, com aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe sob Parecer nº 1.287.012. Os pesquisadores seguiram as diretrizes e normas regulamentadoras preconizadas na Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: Do total de entrevistadas (n= 72), a preferência inicial das mulheres pela via de parto normal foi de 77,8% (n= 56) e de 20,8% (n= 15) para cirurgia cesariana. Apenas uma participante referiu não ter preferência pela via de parto no início da gravidez. No entanto, ainda assim, observou-se que, na maternidade estudada, a via de parto final foi de 55,6% (n= 40) por via vaginal e 44,4% (n= 32) por cirurgia cesariana. Conclusão: Percebeu-se que embora a maior parte das participantes tenha referido o desejo pelo parto vaginal no início da gravidez, sua efetivação ocorreu por via cesariana em quase metade dos casos. Referências: BRASIL. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2001. BRASIL. Cadernos HumanizaSUS - Humanização do parto e do nascimento. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014.