Anais - 20º CBCENF
Resumos
| Título | PERFIL DOS ACIDENTES INFANTIS ATENDIDOS NOS HOSPITAIS PÚBLICOS DE REFERÊNCIA EM SÃO LUÍS | ||||||
| Autores |
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| Modalidade | Comunicação coordenada | ||||||
| Área | Cuidado, Tecnologia e Inovação | ||||||
| Tipo | Pesquisa | ||||||
Resumo |
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| Introdução: As mudanças no perfil de morbimortalidade têm revelado os acidentes como responsáveis por lesões e óbitos infantis, implicando em 4.580 mortes e mais de 122 mil hospitalizações. Assim, questiona-se: Quais as características dos acidentes infantis de crianças atendidas nos hospitais públicos de São Luís – MA? Objetivo: Traçar o perfil dos acidentes infantis atendidos nas instituições públicas de referência pediátrica de São Luís – MA. Métodos: Estudo transversal, descrito. Participaram 130 crianças de 0 a 11 anos, vítimas de acidente atendidas em três instituições públicas pediátricas em São Luís – MA, entre agosto e dezembro de 2016. Os dados foram coletados por meio de formulário específico, inseridos e analisados no Stata 12.1. Este trabalho é parte do projeto “Acidentes na Infância: caracterização dos atendimentos nos hospitais de referência em São Luís”, vinculado ao GEPSFCA/UFMA, aprovado pelo CEP do HUUFMA (Parecer 1.643.507). Resultados e Discussão: A queda foi o acidente mais frequente (60%), isto pode estar relacionado com a fase de maturação motora e cognitiva, assim como às atividades de lazer das crianças. Os meninos (61,5%) com idade de 1 a 3 anos (36,9%) sofreram mais acidentes. A faixa etária está relacionada ao desenvolvimento de habilidades; o dinamismo das atividades e a natureza mais agressiva e ousada, justificam a predominância do sexo masculino. No domicílio ocorreram 61,5% dos acidentes, por ser o centro de atividades diárias para a família; e 43,1% das crianças estavam sob supervisão dos pais, isso se deve à maior demanda do cuidado familiar e ao envolvimento em tarefas domésticas paralelas ao cuidado. Conclusão: Os acidentes infantis podem provocar aumento da mortalidade e acarretar internações hospitalares e morbidades, que afastam as crianças de suas atividades diárias e do contexto familiar. Por esse motivo, as ações voltadas à prevenção de acidentes e promoção da saúde das crianças, considerando o contexto em que estão inseridas, podem minimizar esses agravos. Referências: BEZERRA, M. A. R.; et al. Acidentes domésticos em crianças: concepções práticas dos agentes comunitários em saúde. Cogitare Enferm, v. 19, n. 4, p. 776-84, out/dez, 2014; GOMES, L. M. X.; et al. Descrição dos acidentes domésticos ocorridos na infância. O Mundo da Saúde, São Paulo, v. 37, n. 4, p. 394-400, 2013. BRITO, M. A. Acidentes domésticos com crianças menores de cinco anos. 88p. Mestrado em Enfermagem – UFPI, 2015. | |||||||