Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título REALIZAÇÃO DOS TESTES RÁPIDOS DURANTE O PRÉ-NATAL EM UM MUNICÍPIO SERGIPANO
Autores
LUANA LIMA DE JESUS (Relator)
JOSÉ MARCOS DE JESUS SANTOS
ROSEMAR BARBOSA MENDES
JAQUELINE GUIMARÃES ELÓI DE BRITO
TAHOANE DA SILVA REIS
KARINE ALMEIDA REIS
Modalidade Comunicação coordenada
Área Trabalho, Ética e Legislação profissional
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A assistência pré-natal é caracterizada por um conjunto de medidas de promoção e prevenção da saúde, além de diagnóstico e tratamento adequado dos problemas que possam vir a ocorrer no período gravídico-puerperal. Nesse sentido, o Ministério da Saúde inclui os testes rápidos na lista de exames de rotina desta assistência. Objetivo: Avaliar a realização dos testes rápidos no primeiro e terceiro trimestres da gravidez durante o pré-natal em Lagarto, Sergipe. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal, com abordagem descritiva, realizado entre os meses de fevereiro e março de 2017 por meio de entrevista e visualização do cartão de pré-natal de 72 puérperas durante a internação hospitalar na maternidade Zacarias Júnior em Lagarto, Sergipe. Os dados foram explorados pelas técnicas univariada e bivariada para obtenção da distribuição dos valores das frequências absoluta e relativa no programa estatístico SPSS (versão 20.0). O trabalho está vinculado ao Projeto Nascer no Caminho da Humanização, com aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe sob Parecer nº 1.287.012. Os pesquisadores seguiram as diretrizes e normas regulamentadoras preconizadas na Resolução Nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: Todas as entrevistadas referiram a realização do pré-natal na gestação atual (n= 72) e, quando questionadas sobre o oferecimento dos testes rápidos neste processo, 75% (n= 54) delas disseram ter realizado tais exames no primeiro trimestre da gravidez e 19,4% (n= 14) no terceiro. No que se refere à confirmação dessas informações por meio dos registros no cartão de pré-natal, observou-se que, no primeiro trimestre da gravidez, 72,2% (n= 52) delas realmente possuíam o registro do teste para detecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e 51,4% (n= 37) do teste para Sífilis. Entretanto, ressalta-se que houve uma significativa redução desses exames no terceiro trimestre, cujos valores foram de 16,7% (n= 12) para testagem do HIV e de 19,4% (n= 14) para Sífilis. Conclusão: A realização dos testes rápidos durante o pré-natal ainda se encontra aquém do recomendado pelo Ministério da Saúde, sobretudo no que diz respeito à repetição desses exames no terceiro trimestre da gravidez.Referências: BRASIL. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012.