Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título SAÚDE INDÍGENA: VIVÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NO PROJETO VERSUS/BRASIL
Autores
SAMUEL DE SOUSA OLIVEIRA (Relator)
DANDARA MARTINS AMARANTE SILVA
MARIA YANCA PEREIRA MARTINS
FRANCISCO CLAUDEMIR RODRIGUES XIMENES
ROBERTA MAGDA MARTINS MOREIRA
ROSALICE ARAUJO ALBUQUERQUE DE SOUSA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: A Constituição Brasileira de 1988 determina que “a saúde é um direito de todos e um dever do Estado”. Pode-se, então, inferir que a saúde deve ser levada, independentemente de cultura, credo ou cor, a toda a população brasileira. Em 2002, o Ministério da Saúde objetivou aproximar os estudantes da saúde coletiva, através de projetos que proporcionassem vivências na realidade do SUS. A partir daí surgiu o projeto Vivências e Estágios na Realidade do SUS (VER-SUS). As executivas Nacionais participantes da construção do VER-SUS/BRASIL, objetivaram a consolidação do SUS, pois o movimento acredita que, possibilitando ao estudante a sua inserção na realidade local por meio de estágios e vivencias, será mais fácil para ele perceber as muitas contradições e as complexas relações de nossa sociedade. OBJETIVO: Relatar a vivência de acadêmicos de enfermagem no projeto VERSUS/BRASIL METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência onde a ação se desenvolveu na forma de imersão total no Sistema Único de Saúde. O projeto teve duração de 10 dias, no mês de janeiro de 2016, em Sobral-CE. Nesse espaço de tempo, os acadêmicos realizaram visita a comunidade indígena dos Tremembé na cidade de Acaraú-Ce para vivenciar a assistência do SUS, seus desafios e conquistas na aldeia indígena visitada. RESULTADOS: Os Tremembé são um grupo étnico indígena que habitam atualmente a área indígena no litoral do estado do Ceará, no Brasil. Muitos indígenas durante as atividades de imersão do VER-SUS apontaram dificuldades no fortalecimento do SUS como: a cultura, sendo aí englobados os mitos, costumes e crenças a consulta coletiva, que impede uma relação profissional-paciente mais estreita, a necessidade de melhores condições de trabalho para os profissionais, falta de estrutura, a comunidade não contava com um prédio próprio da ESF, e a aceitação do enfermeiro pelo indígena, que implica na confiança do paciente em relação ao profissional. CONCLUSÃO: O trabalho com a população indígena chega a ser atraente e digno de admiração por alguns, devido às suas peculiaridades, despertando assim, o desejo por afinidade, ou curiosidade pelo novo. Espera-se que este estudo sirva a reflexões acerca da assistência ao indígena, que deve ser de qualidade, atendendo às necessidades indígenas. REFERÊNCIAS: GOLIN, R. A Enfermagem Preocupada com a Saúde Indígena. Rev. Coren, n. 72, p. 6-9, São Paulo: COREN, 2007.