Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título APLICABILIDADE DO LÚDICO NO TRATAMENTO DO CÂNCER INFANTIL
Autores
SAMUEL DE SOUSA OLIVEIRA (Relator)
DANDARA MARTINS AMARANTE SILVA
MARIA YANCA PEREIRA MARTINS
FRANCISCO CLAUDEMIR RODRIGUES XIMENES
ROBERTA MAGDA MARTINS MOREIRA
ROSALICE ARAÚJO DE SOUSA ALBUQUERQUE
Modalidade Comunicação coordenada
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: O lúdico é um dos instrumentos utilizados no ambiente hospitalar para influenciar na adesão do tratamento e respectiva melhora do paciente oncológico pediátrico. A aplicabilidade do lúdico é o uso terapêutico da atividade artística, no contexto da relação profissional, com pessoas acometidas por doenças, traumas, problemas psicológicos utilizando recursos artísticos como: brincadeiras, pintura facial, música, dança, teatro, e objetiva expressar sentimentos, pensamentos, emoções, desenvolvimento da criatividade, contribuindo para o desenvolvimento afetivo e do raciocínio, assim como retornando a alegria ao local e ao paciente, fortalecendo o organismo e trazendo a estabilidade psíquica. OBJETIVOS: Descrever a aplicabilidade do lúdico em crianças hospitalizadas em tratamento do câncer. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de caráter qualitativo realizado em um hospital de referência oncológica no município de Sobral-Ce, durante visitas feitas por acadêmicos de enfermagem, pertencentes um Projeto de Pesquisa e Extensão, no período de janeiro de 2017, utilizando como ferramenta facilitadora a aplicação da ludicidade a crianças hospitalizadas. RESULTADOS: Observou-se que a caracterização dos acadêmicos com suas pinturas faciais, acessórios, dança e música contribuiu consideravelmente para a relação dos acadêmicos com os pacientes, acompanhantes e profissionais, os quais interagem mais, mudam sua expressão facial e alteração no humor, tornando-se mais receptíveis e alegres, diminuindo o estresse e o estado de depressão que se encontram, devido a doença. Com o primeiro contato dos acadêmicos é proporcionado mudanças efetivas no aspecto biopsicossocial tanto dos pacientes pediátricos, acompanhantes e a equipe de saúde, utilizando assim o cuidado e humanização, promovendo uma melhor qualidade na assistência. CONCLUSÃO: Observou-se com os relatos dos participantes e acompanhantes, que o uso desta ferramenta, no ambiente hospitalar, propiciou resgate de aspectos saudáveis, como: reviver as lembranças do passado, dar significado positivo ao adoecimento, ocupando horas que são consideradas ociosas, método este que pode auxiliar na melhoria da qualidade de vida de pacientes com doença oncológica nos hospitais. REFERÊNCIAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde Mental em Dados, ano V, nº 7. Informativo eletrônico. Brasília: junho de 2010. Disponível em: . Acesso em: 10 mar. 2017.