Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título O PROCESSO DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NA PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM
Autores
DANDARA MARTINS AMARANTE SILVA (Relator)
SAMUEL DE SOUSA OLIVEIRA
ROBERTA MAGDA MARTINS MOREIRA
MARIA YANCA PEREIRA MARTINS
FRANCISCO CLAUDEMIR RODRIGUES XIMENES
LAYANNY TELES LINHARES BEZERRA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: O processo de doação de órgãos e tecidos para transplante é complexo, e a participação do enfermeiro é essencial na viabilização de órgãos e tecidos à sociedade que, dispondo desse sistema, irá se beneficiar dessa modalidade terapêutica. A resolução Cofen nº292/04 normatiza a atuação do enfermeiro na captação e transplante de órgãos e tecidos, descrevendo que a este profissional compete planejar, executar, coordenar, supervisionar e avaliar os cuidados prestados ao doador e seus familiares. OBJETIVO: Relatar a experiência vivenciada por uma bolsista de enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, vivenciada por uma bolsista do programa de integração ensino-serviço de um hospital de referência da região norte do Ceará. RESULTADOS: A OPO é constituída por médicos, enfermeiros e assistentes sociais e por estudantes das profissões supracitadas. Para adentrar ao campo de atuação como bolsista foi capacitado aos acadêmicos quanto ao protocolo de morte encefálica, entrevista familiar e manutenção do potencial doador. Nas Unidades de Terapia Intensiva, o acadêmico acompanha a rotina da equipe e realiza atividades de relevância para o processo de doação de órgãos, tais como identificar pacientes com clínica de morte encefálica (ME), contribuir para a estabilização hemodinâmica do potencial doador e na realização dos exames clínicos para diagnóstico de ME, além de, realizar cuidados de enfermagem acerca de administração de medicação, gasometria arterial, aspiração, e os demais cuidados necessários. CONCLUSÃO: A troca de experiência oportuniza criar confiança e compromisso, e a importância de oferecer suporte mediante o sofrimento da família. Cada um fazendo sua parte da maneira mais eficaz e em prol do paciente melhora todo o processo do cuidado. Percebe-se a necessidade de produzir conhecimento a respeito deste novo campo de atuação, a fim de otimizar não só o número de transplantes realizados, mas também subsidiar a assistência prestada pelo enfermeiro neste contexto, contribuindo para uma assistência efetiva e de qualidade. REFERÊNCIAS: MORAES, E.L. Et. al. Vivência de enfermeiros no processo de doação de órgãos e tecidos para transplante. Rev. Latino-Am. Enfermagem, São Paulo, 22(2):226-33, mar./abr. 2014. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rlae/v22n2/pt_0104-1169-rlae-22-02-00226.pdf>. Acesso em: 20 maio. 2017.