Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título CATEGORIAS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UMA UNIDADE DE EMERGÊNCIA
Autores
LARISSA OLIVEIRA DE JESUS (Relator)
ANA PAULA SANTOS DE JESUS
GUIOMAR ROCHA PIMENTEL PIMENTA
ELAINE AMARAL ANDRADE
MEIRY FERNANDA PINTO OKUNO
RUTH ESTER ASSAYAG BATISTA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
Objetivos: identificar o percentual das categorias de classificação de risco e o tempo de atendimento médico após o Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco (AACR) dos pacientes atendidos em uma unidade de emergência. Método: estudo descritivo, transversal, realizado em uma Unidade de Emergência (UE) de um hospital público do Recôncavo Baiano. A amostra foi composta por 1400 fichas de pacientes maiores de 18 anos avaliados no AACR, durante o período de dezembro de 2014 a junho de 2015. Os dados coletados foram armazenados no Programa estatístico Statistical Package for the Social Science (SPSS) versão 22. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob o parecer nº 773.010/14. Resultados: a classificação de risco era tarefa exclusiva do enfermeiro, 61,9% dos pacientes foram classificados com a cor verde, 19,2% azul, 12,7% amarelo e 6,2% vermelha. O maior volume dos atendimentos realizados no AACR ocorreu no período da manhã (41%). No que se refere ao tempo de espera para o atendimento médico após o AACR foi evidenciado que 23,3% dos pacientes classificados como vermelho foram atendidos imediatamente (0 até 5 minutos) e 68,3% levaram entre 6 a 40 minutos para serem assistidos. A maior parte dos classificados na cor amarela (59,1%) foram atendidos dentro do tempo de espera, de 6 a 40 minutos, conforme protocolo institucional. Para os classificados com a cor verde, com tempo de espera estabelecido entre 41 minutos até 120 minutos, constatou-se que 52,4% foram atendidos no tempo de até 40 minutos, enquanto que 3,6% esperaram acima de 180 minutos para o atendimento médico. Conclusão: a categoria de classificação de risco mais prevalente foi a de cor verde seguida da azul evidenciando um elevado percentual de consultas não urgentes. Essa realidade é determinante para a superlotação do serviço e pode indicar a fragilidade dos serviços de baixa e média complexidade no município. O tempo de espera, conforme a cor da classificação de risco deve ser considerado um indicador de qualidade da UE, uma vez que a redução do tempo de espera, principalmente de pacientes com quadros urgentes, pode melhorar a segurança da assistência prestada, em decorrência do rápido diagnóstico e conseguinte início precoce do tratamento. Referências: BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de atenção à saúde. Política nacional de Humanização da atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência – Brasília: Ministério da saúde,2009.