Anais - 20º CBCENF
Resumos
| Título | INTERVENÇÃO EDUCATIVA DO ENFERMEIRO E SEU IMPACTO NO CONTROLE DA ANTICOAGULAÇÃO | |||
| Autores |
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| Modalidade | Comunicação coordenada | |||
| Área | Cuidado, Tecnologia e Inovação | |||
| Tipo | Pesquisa | |||
Resumo |
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| INTRODUÇÃO: Pacientes submetidos à cirurgia cardíaca de troca valvar necessitam de anticoagulação como forma de prevenir trombose da nova válvula, assim como eventos trombóticos. O anticoagulante utilizado inicialmente é a enoxaparina sódica, em dose prescrita conforme o peso do paciente, e administrada via subcutânea. Como o paciente sai de alta hospitalar em uso deste medicamento, quem o administra é o próprio paciente, neste contexto, o enfermeiro se apresenta como o orientador do paciente no que se refere aos cuidados relacionados a toda sua administração e manutenção do tratamento. OBJETIVO: Orientar ao paciente em pré-operatório de cirurgia cardíaca de troca valvar no autocuidado por meio do uso de heparina de baixo peso molecular para a sua anticoagulação. METODOLOGIA: Estudo correlacional descritivo e abordagem quantitativa realizado em uma unidade de internação de pacientes com doenças valvares de uma instituição referência em cardiologia, localizada no município do Rio de Janeiro. RESULTADOS: As consultas foram realizadas com 89 pacientes, dentre eles, 47 sendo mulheres e 41 homens. Nas consultas de enfermagem realizadas na instituição, foi visto mediante um questionário e abordagem individual. Quanto ao tipo de valva, 90% dos pacientes não souberam informar. Entre as comorbidades notou-se que a hipertensão era a comorbidade comum entre o grupo entrevistado. Dentre isto foi perguntado o nível de conhecimento dos pacientes sobre a administração da enoxaparina, visto que muitos desconheciam sua forma de aplicação e sua necessidade de administração de forma correta, destacando assim a importância da intervenção do enfermeiro na orientação quanto aos mesmos. Pode-se destacar durante a entrevista, a ansiedade e aflição mediante a cirurgia de troca valvar, dentre as conversas sentimentos como medo e ansiedade foram evidentes, ressaltando o quanto orientar vai além da do fator patológico, contribuindo assim em uma orientação de escuta ativa acarretando em uma melhor qualidade de vida aos pacientes. CONCLUSÃO: A educação em saúde é primordial para o enfermeiro obter uma sistematização da assistência mais efetiva, proporcionando a clientela o entendimento do seu tratamento, por meio de uma escuta ativa, além da patologia, com foco no paciente e em seu autocuidado. | ||||