Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título PROMOÇÃO DO AUTOCUIDADO À ADOLESCENTE COM LÚPUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
GABRIELA SILVA TAVARES (Relator)
BIANCA LUNA DA SILVA
CAROLINE PONTE FONSECA BRAGA
CAMILA APARECIDA DE MELLO PONTES
ELIZA CRISTINA MACEDO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: Diante da necessidade de humanizar o cuidado de enfermagem, enxergando a paciente além de sua afecção, discentes de enfermagem realizaram uma “oficina de turbante” em um Hospital Federal do Rio de Janeiro, a fim de promover um cuidado integral a uma adolescente portadora de lúpus. Objetivo: Relatar como a “oficina de turbante” promoveu autoestima e bem estar, ao mesmo tempo em que foi prestado cuidado com o couro cabeludo da paciente, minimizando feridas causadas pelo uso constante de peruca em contato com lesões decorrentes do lúpus. Metodologia: Trata- se de um relato de experiência da atividade realizada por discentes da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. A “oficina de turbante” foi motivada devido a sentimentos de negação e tristeza em relação à autoimagem, observados na adolescente. Ela apresentava erupções características do lúpus em face, nariz, couro cabeludo e orelhas, o que afetou a integração da mesma com a equipe. Resultados: A implementação da "oficina do turbante" teve, além do valor terapêutico físico, o psicossocial, visto que o turbante é utilizado como elemento de afirmação cultural. Ele possibilitou a aceitação da adolescente e contribuiu para a adesão ao tratamento, além de empoderar a mesma ao seu autocuidado, mediante a teoria de Dorothea Orem, enfatizando a contribuição que o enfermeiro pode exercer mediante sua assistência. Conclusão: As mudanças na aparência podem desencadear a perda da autoestima, dificultando o tratamento, mas a utilização de lenços, turbantes, entre outros, podem amenizar estas circunstâncias, como observado. A implementação da oficina terapêutica com crianças e adolescentes é uma manobra importante para o cuidado aos pacientes, sendo desta forma um meio não farmacológico, porém efetivo para melhora do atendimento.