Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título CANDIDÍASE VULVOVAGINAL: CONHECIMENTO DOS FATORES DE RISCO E SUA RELAÇÃO COM DESENVOLVIMENTO DE VULVOVAGINITE
Autores
THAÍSE TORRES DE ALBUQUERQUE (Relator)
FLÁVIA GYMENA SILVA DE ANDRADE
FLAVIANE ALBUQUERQUE
Modalidade Comunicação coordenada
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A cândida albicans é um tipo fungo que está presente na flora da região íntima em 50% das mulheres, porém quando ocorre seu desenvolvimento em excesso leva a um agravo infeccioso, conhecida como Candidíase Vulvovaginal (CVV). Os principais fatores de risco relatados são: a gravidez, higienização inadequada, diabetes mellitus, imunodepressão, uso de contraceptivos orais e antibióticos de amplo espectro. Objetivo: Ampliar os conhecimentos sobre os fatores de risco da CVV, bem como a relação destes no seu processo de desenvolvimento. Metodologia: Revisão integrativa, descritiva, através da análise de artigos indexados na SCIELO e LILACS. Sendo os critérios de inclusão dos artigos, publicados no período de 2010 a 2016, em português, e com disponibilidade de texto completo online. Como critérios de exclusão, foram descartados relatos de casos, artigos que estavam disponíveis apenas como resumos online e artigos em língua estrangeira, totalizando 04 artigos. Resultados: A Gravidez está relacionada como fator de risco devido as mudanças hormonais que ocorrem durante período, principalmente pela alteração do pH vaginal; o Diabetes Mellitus; os Contraceptivos Orais de alta dosagem ou uso de terapias hormonais são também fatores predisponentes, mas muitas vezes pela alta adesão ao uso acabam não sendo levados em consideração. A Imunodepressão, principalmente quando associada ao HIV; a Higienização Inadequada, além do uso de roupas apertas ou de material sintético que causa pouca aeração dos órgãos genitais e aumento da umidade. Conclusão: A CVV é um agravo a saúde, que acomete principalmente as mulheres em idade fértil e inseridas nos fatores de riscos discutidos. Torna-se assim imprescindível que o enfermeiro atue diretamente na promoção e prevenção, além de estimular a realização periódica dos exames de rastreamento e diagnósticos precocemente desta afecção. Referências: FEUERSCHUETTE, O. H. M. et al. Candidíase vaginal recorrente: manejo clínico. FEMINA, v. 38, n. 2, p. 31-36, fev. 2010. GALLE, L. C.; GIANINNI, M. J. S. M. Prevalência e susceptibilidade de leveduras vaginais. J. Bras. Patol. Med. Lab., v. 40, n. 4, p. 229-236, ago. 2014. ROSA, M. I.; RUMEL, D. Fatores associados à candidíase vulvovaginal: estudo exploratório. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., v. 26, n. 1, p. 65-70, 2011. SANTI, A.; RIZZI, C. Prevalência de candidíase vulvovaginal em mulheres submetidas ao Exame Preventivo do Câncer de Colo Uterino. NewsLab, edição 107, p. 150-157, 2015.