Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título PREVALÊNCIA DE INTERNAMENTO POR COLESTASE INTRA HEPÁTICA NA MATERNIDADE DE UM HOSPITAL REGIONAL DO PARANÁ
Autores
DONARA BATISTA (Relator)
MARDJORI ANDRADE HELLMAN
FRANCIELE DO NASCIMENTO SANTOS ZONTA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
A colestase intra-hepática da gravidez (CIHG) apresenta-se como uma patologia de origem multifatorial. O objetivo foi identificar a prevalência de internamento por colestase intra-hepática em uma maternidade da região sudoeste do Paraná, Brasil. Estudo de caráter transversal, descritivo e documental, com delineamento quantitativo, realizado no Hospital Regional, entre janeiro de 2014 e janeiro de 2016. Foram avaliados dados demográficos, perfil obstétrico e histórico pregresso de outras gestações, terapêuticos medicamentosos e achados laboratoriais. De um total de 1.633 pacientes admitidos na Maternidade do Hospital Regional do Sudoeste, ouve uma prevalência de 19 (1,16 %) as quais foram incluídos na pesquisa por apresentarem diagnóstico de colestase intra-hepática. Houve prevalência de pacientes com idade entre 19 e 34 anos (100,0 %), ensino fundamental incompleto (31,6%). Patologias associadas: Trombose venosa profunda (15,8%), diabetes mellitus gestacional (15,3%). Data gestacional do parto prevaleceu entre 36 e 40 semanas (100,0%). A principal terapêutica medicamentosa: Ursocol e Neozine (36,8%). Apesar da pouca prevalência observada, faz-se necessário preparar a equipe multidisciplinar para o manejo adequado destas pacientes, pois, apesar de tratar-se de uma doença benigna para a mãe, traz muitas complicações para o concepto.Foi possível evidenciar que a faixa etária das gestantes estava entre 19 e 34 anos (100 %), existe um impacto grande da idade da mulher sobre os resultados Peri natais: as mulheres nos extremos de idade têm em geral resultados menos favoráveis que as chamadas adultas jovens, entre 20 e 35 anos. As mulheres com gestação tardia apresentam risco similar às adolescentes em alguns aspectos, e mais elevado em outras situações como o abortamento espontâneo, gravidez ectópica, anormalidades cromossômicas e malformações congênitas. Neste sentido, a gravidez após a idade de 34 anos é denominada gravidez tardia, sendo considerado fator de risco para a morbidade materna e fetal. Apesar de a CIHG ser considerada uma gestação de alto risco, ela ocorre mais frequentemente em mulheres com idade acima de 35 anos, em nosso estudo observamos essa patologia em gestantes com idade inferior, entre 19 e 34 anos. Tal achado pode estar relacionado ao perfil das gestantes atendidas na referida unidade, por ser referência de alto risco na região e atender mulheres que estão na faixa etária reprodutiva.