Anais - 20º CBCENF
Resumos
| Título | PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SEPSE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL DO SUDOESTE DO PARANÁ | |||
| Autores |
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| Modalidade | Comunicação coordenada | |||
| Área | Cuidado, Tecnologia e Inovação | |||
| Tipo | Pesquisa | |||
Resumo |
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| A sepse é descrita como uma resposta inflamatória sistêmica do organismo à infecção, manifestando-se por meio de diferentes condições clínicas de um mesmo processo fisiopatológico. É a principal causa de morte nas unidades de terapia intensiva(UTIs) não cardiológicas. O objetivo da pesquisa foi identificar o perfil epidemiológico da sepse em uma UTI de um Hospital Regional. Foi realizada uma pesquisa de campo, retrospectiva, documental, com abordagem quantitativa através dos prontuários de pacientes com sepse internados na UTI adulto do Hospital Regional do Sudoeste Dr. Walter Alberto Pecóits, no período de janeiro de 2012 a junho de 2015. Foi realizada uma análise descritiva com apoio do programa SPSS 20.0.De um total de 1083 pacientes admitidos entre janeiro de 2012 a junho de 2015 na UTI adulto, 864 foram incluídos na pesquisa. Dentre estes, 481 (55,7%) eram do sexo masculino e 383 (44,3%) do sexo feminino. Houve predominância da faixa etária elevada, sendo 311 (36,0%) com mais de 70 anos. A SIRS, a Sepse, Sepse Grave e o Choque Séptico ocorreram em 17,7%, 28,6%, 10,8% e 42,9% dos casos, respectivamente. Destes, 545 (63,1%) tiveram alta da UTI, 295 (34,1%) foram a óbito e 24 (2,8%) tiveram transferência hospitalar. A maioria dos pacientes era do sexo masculino, como evidenciado por outros estudos.A idade elevada dos pacientes admitidos em nosso estudo foi semelhante à idade dos pacientes admitidos em UTI da região sudeste. Idosos estão mais susceptíveis à doenças infecciosas, graças a imunossenescência, agravada por comorbidades, refletindo em maior tempo e número de internações, custos e mortalidade. Dentre a população analisada, 295 (34,1%) pacientes evoluíram para óbito, demonstrando uma alta taxa de mortalidade.Existem várias e possíveis causas para a mortalidade elevada no Brasil, particularmente, na rede pública de saúde. Em nosso país há carência de leitos de terapia intensiva, visto que são admitidos nessas unidades os pacientes mais graves, bem como, há falta de infraestrutura e profissionais para prestar assistência.Os resultados deste estudo refletiram o perfil epidemiológico de pacientes com sepse em uma unidade de terapia intensiva pública, de um hospital de médio porte do sudoeste do Paraná, mostrando que a sepse é um problema de grandes extensões, cujos esforços devem ser realizados. | ||||