Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título MOTIVOS QUE LEVAM A NÃO ADESÃO AO ESQUEMA TERAPÊUTICO DA SÍFILIS EM GESTANTE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Autores
CAMILA MOREIRA JESUS (Relator)
ADIRA SAMANTHA GARRIDO TEIXEIRA ABREU
Modalidade Comunicação coordenada
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Monografia

Resumo
O estudo objetivou verificar os motivos que levam a não adesão ao esquema terapêutico de sífilis em gestantes; levantar a produção cientifica sobre a não adesão ao esquema terapêutico da sífilis. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura conduzida pela seguinte questão norteadora: Quais os motivos que levam a não adesão das gestantes ao esquema terapêutico da Sífilis? Os dados foram coletados em outubro de 2016 através de busca nas bases de dados eletrônicas de Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, de Literatura Internacional em Ciências da Saúde e Base de Dados de Enfermagem, utilizando os seguintes descritores: Sífilis, Gestante, Tratamento, Enfermagem. Foram critérios de inclusão dos estudos na pesquisa: estudos divulgados na língua portuguesa; publicados em periódicos nacionais no período compreendido entre 2006 e 2016; disponibilidade de texto na íntegra. Foram encontrados 513 artigos, dos quais foram selecionados 14 para análise. As informações oriundas dos artigos foram incluídas na discussão. Os principais resultados de análise dos estudos selecionados permitiu ser possível constatar que dentre os motivos para a não adesão ao tratamento da sífilis gestacional apresentados, citam-se: ausência ou falhas durante o pré-natal; falta de conhecimento das gestantes com VDRL positivo sobre a doença; adesão limitada ou não adesão dos parceiros; estrutura ineficiente dos serviços de saúde; e falta de conhecimento dos profissionais de saúde que assistem tais gestantes; também foi possível observar, o importante papel do enfermeiro no que se refere à realização de atividades voltadas para educação em saúde, bem como a captação dos parceiros sexuais para a adesão ao tratamento. Conclui-se que é necessária uma atenção voltada para tais problemas e solução dos mesmos visando à adesão no tratamento e consequentemente à diminuição nos casos de sífilis gestacional refletindo também na sífilis congênita. Espera-se também que tal estudo venha contribuir para a atuação diferencial do profissional enfermeiro, frente a problemática da sífilis com um todo mas, principalmente a sífilis gestacional para que se repense em medidas efetivas que levem uma maior adesão ao esquema de tratamento da sífilis gestacional, tanto por parte da gestante, como por parte de seus parceiros.