Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE A SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA ADOLESCENTES
Autores
LUCYANA CONCEICAO LEMES JUSTINO (Relator)
SIMONE SOUSA OLIVEIRA FONSECA
CRISTINA BRANDT NUNES
MARIA AUXILIADORA DE SOUZA GERK
MARIA ANGÉLICA MARCHETI BARBOSA
Modalidade Pôster
Área Educação, Gestão e Política
Tipo Pesquisa

Resumo
Considerando a complexidade dessa problemática, a violência sexual contra adolescentes é um desafio para os profissionais de saúde, para tanto é necessário a implementação de ações de enfrentamento e prevenção, de maneira articulada e integrada com as políticas de atendimento, proteção e defesa dos adolescentes em situação de violência, bem como a notificação dos casos e responsabilização dos autores da violência. Objetivou-se levantar as evidências científicas disponíveis na literatura sobre as ações do enfermeiro frente à situação de violência sexual contra adolescentes. Para esta revisão integrativa, selecionaram-se 8 artigos (5 brasileiras, 2 do continente africano e 1 dos Estados Unidos), classificados nas seguintes categorias: a notificação e a atenção à saúde do adolescente. Dentre as ações, o enfermeiro pode intervir intensivamente nos cuidados pós-violência, por meio de fornecimento de medicação de contracepção de emergência e profilaxia de doenças sexualmente transmissíveis principalmente a de HIV, conforme protocolo de cuidados e/ou prescrição médica de acordo com a realidade local. Constatou-se que o enfoque da violência sexual contra adolescentes nas publicações nacionais e estrangeiras é distinto. A produção científica sobre essa temática é escassa, predominando as pesquisas sobre a notificação e a atenção à saúde do adolescente. Portanto, conhecer a produção científica da violência sexual contra os adolescentes pode favorecer a visibilidade do fenômeno, bem como o aprimoramento das ações dos profissionais de saúde, em especial ao enfermeiro. Este fato pode estimular a criação de políticas públicas em saúde, a organização dos serviços de atendimento, o aprimoramento das ações e dos instrumentos do processo de trabalho e, permitir uma abordagem de cuidado humanizado que venha romper com a dinâmica da violência sexual em que tantos adolescentes e famílias se encontram envolvidos.