Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título EMPODERAMENTO DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO FRENTE DEMANDAS E CONDUTAS NAS AÇÕES COTIDIANAS: DESAFIOS ENFRENTADOS
Autores
LINEY MARIA ARAUJO (Relator)
AUDREY MOURA MOTA-GERÔNIMO
ANA CAROLINE BEZERRA OLIVEIRA
PAULA FERNANDA LIMA DE MATOS
PRISCILA BARROS SCHNEIDER
Modalidade Pôster
Área Trabalho, Legislação e Ética
Tipo Relato de experiência

Resumo
Desde a criação do Programa Nacional de DST/HIV/AIDS na década de 80, que em Cuiabá se consolida com a criação Serviço de Assistência Especializada (SAE) no final da década de 90. Nesse momento o profissional enfermeiro já compunha a equipe multiprofissional com relevante importância e autonomia. Com suas ações e metas bem definidas para a contenção das pandemias, desde então as suas condutas são respaldadas e legitimadas pelo Ministério da Saúde (MS), com um vasto “poder” para desempenhar suas atribuições. Atualmente como Programa Nacional de IST/HIV/AIDS e Hepatites Virais, a cada década se credita mais e mais atribuições a esse profissional, outorgando-o responsabilidades como assinar e autorizar exames de alta complexidade e o manejo das Profilaxias às pessoas expostas de forma Sexual e Ocupacional ao HIV (PEP) em todo seu seguimento, reafirmando sua imperiosa participação na luta contra a AIDS. O enfermeiro, notadamente está inserido no vertical crescimento da construção e reconstrução do referencial teórico e científico em torno dessas morbidades e suas variáveis, com ímpar vivência e experiência direta ou indireta com o usuário no campo da prevenção, diagnóstico, tratamento e seguimento desses agravos os quais geram registros de dados epidemiológicos para elaboração de protocolos de condutas direcionada a essas doenças, sendo de suma importância para o monitoramento da almejada redução da epidemia e rumo à cura da AIDS. O MS, democrática e sistematicamente, investe em capacitações e atualizações dos profissionais ligados ao cuidado integral da Pessoa Vivendo com HIV/AIDS (PVHA), bem como para a sociedade que manifestar interesse. Estar inserido nesse contexto de doenças de interesses contemporâneos da Saúde Pública como o HIV/AIDS e na outra face o anacronismo das ISTs, requer diversas expertises do enfermeiro nos aspectos ligados na amplitude da sexualidade do indivíduo bem como na sua diversidade sexual, que muitas vezes é tido como antagônico da pauta e, no entanto, são cúmplices em seus aspectos. Para tanto, não basta o MS empoderar o enfermeiro para realização de ações que destacam na condução de um agravo de tamanha complexidade. O profissional necessita estar imerso no manancial das políticas públicas e, dentre elas, a da saúde e àquelas relacionadas para as ISTs/HIV/AIDS como um universo indissolúvel das demais políticas.