Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título FORMAS CLÍNICAS DE HANSENÍASE EM RONDONÓPOLIS-MT ENTRE 2010 A 2015
Autores
LAURA BORDIGNON SPESSATTO (Relator)
DÉBORA APARECIDA DA SILVA SANTOS
LUAN SUDÁRIO MELO
NAIRA RÚBIA S. RIBEIRO
Modalidade Pôster
Área Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução:A hanseníase dissemina o bacilo Mycobacterium leprae, pelas vias aéreas por meio do contato prolongado, ataca pele e nervos e demora de 2 a 5 anos, até que comecem a surgir os primeiros sinais e sintomas que incluem manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou acastanhadas, podendo ser uma ou várias espalhadas; nódulos na pele, mesmo sem manchas; diminuição e/ou perda da sensibilidade. É classificada emPaucibacilares (PB): indeterminada e tuberculóide e Multibacilares (MB): dimorfa e virchowiana.Objetivo: Analisar as formas clínicas mais prevalentes de casos novos de hanseníase em Rondonópolis-MT, no período de 2010 a 2015. Metodologia: Estudo do tipo epidemiológico, transversal, descritivo, com abordagem quantitativa. A fonte de dados utilizada foi por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, disponibilizada pela Secretaria Municipal de Saúde de Rondonópolis (MT), incluindo os dados referentes às formas clínicas dos casos novos de hanseníase registrados,relativos a janeiro de 2010 a dezembro de 2015. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE 54226316.1.0000.5541).Foi realizada análise exploratória descritiva dos dados, a partir da apuração de frequências simples absolutas e percentuais para a variável categórica e organização dos resultados em gráfico.Resultados: Entre janeiro de 2010 a dezembro de 2015 a prevalência de hanseníase em Rondonópolis foi 935casos novos da doença, sendo que a formas clínicaque predominaram nesse período foi a dimorfa (68,98%), seguida da tuberculóide (18,82%), virchowiana (6,52%) e indeterminada (4,81%). Ignorados e em branco somaram (0,43%), não foram classificadas as formas em (0,43%) dos casos novos. Conclusão:Levando em consideração que as formas transmissíveis da doença são, principalmente, a dimorfa e a vichowiana, o alto índice de casos na forma dimorfa, aponta a necessidade de ações voltadas para a prevenção, buscando o diagnóstico precoce e diminuir os altos índices da hanseníase no município. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de prevenção de incapacidades. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2008.