Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título PRÁTICA DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM NA CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTE DO ESTADO DE RONDÔNIA
Autores
DÉBORA ROCHA DE SOUZA (Relator)
GEISIANE MORAIS SILVA
AGUIDA THOMAZ DOS SANTOS
STÉFANE CHRISTIE FERREIRA DE LIMA
EDCLÉIA GONÇALVES DOS SANTOS
Modalidade Pôster
Área Educação, Gestão e Política
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A Central de Transplante do Estado de Rondônia existente desde o ano de 2006, a partir de 2011 iniciou as atividades de captação e procura de órgãos através da autorização de um serviço de doação de órgãos, trazendo uma nova perspectiva e avanço para o Estado, possibilitando posteriormente em 2014, a regulamentação e a realização de transplante de rim e córnea. Objetivos: Relatar a rotina da Central de Transplante, além de demonstrar a atividade do enfermeiro e sua importância no funcionamento e dinâmica do serviço de doação e transplante. Métodos: Relato de experiência desenvolvido por discentes do curso de enfermagem da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), na função de membros da Liga Acadêmica de Doação e Transplantes de Órgãos e Tecidos de Rondônia (LADOT). Através das atividades do Programa Institucional de Bolsas de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Rondônia (PIBEC). Foram elaboradas escalas semanais, que as acadêmicas compareciam a Central de Transplante de Rondônia, no período de setembro de 2015 a julho de 2016, para acompanhar os serviços de doação de órgãos e transplante renal e e córnea. Resultados: A temática doação-transplante não é regularmente abordado na formação acadêmica do enfermeiro, dessa forma inúmeros processos de trabalho em doação e transplante desempenhado pelos enfermeiros que atuam na Central de Transplantes de Rondônia eram por nós desconhecidos, através da experiência obtida foi possível identificar as diferentes atuações do enfermeiro, que incluem competências clinicas de avaliação e gerenciamento do processo de doação e transplante com o potencial doador falecido e inter vivo, bem como atividades de ensino e orientação de receptores de transplante quanto a gestão do autocuidado. Conclusão: Observa-se no cenário brasileiro que o processo doação-transplante é uma área de atuação em franca expansão, inclusive no Estado de Rondônia que recentemente deu inicio as atividades de transplante, e há grande desconhecimento por parte dos profissionais da saúde e da população em geral a respeito do tema. Acreditamos que os novos conhecimentos agregados, experiência adquirida e habilidades desenvolvidas, possamos ter desenvolvido parte das competências necessárias para atuação futura nas atividades de gestão, assistência, ensino e pesquisa na doação e transplante de órgãos.