Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título HIPERTENSÃO ARTERIAL NO IDOSO: FATORES QUE INTERFEREM NA ADESÃO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Autores
PATRICIA SANTOS COSTA (Relator)
RAQUEL DA SILVA JACOS
ARIADNNY BATISTA DA SILVA ANDRADE
SAMARA ABREU ARAUJO BARROS
NAYARA NUNES FERREIRA
Modalidade Pôster
Área Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A população idosa está aumentando em todo o mundo e as projeções mais conservadoras indicam que a população acima dos 80 anos aumentará 40%. A Hipertensão Arterial Sistêmica(HAS) está entre os problemas de saúde de maior prevalência na população idosa chegando aproximadamente 75% em indivíduos com mais de 70 anos. A HAS vem sendo um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais crônicas e o seu controle está diretamente relacionado ao grau de adesão ao tratamento, sendo que a não adesão é um dos maiores desafios e mais importantes problemas enfrentados pelos profissionais de saúde que atuam na atenção básica. Objetivo: o objetivo deste estudo foi identificar os fatores que influenciam na adesão ao tratamento farmacológico pelos idosos. Metodologia: Como metodologia, utilizou-se a revisão de literatura, a partir de artigos publicados nas bases de dados da BIREME, PUBMED e manuais do ministério da saúde. Resultados e discursões: os resultados apontaram que os principais fatores que influenciam na adesão ao tratamento anti-hipertensivo estão nos efeitos adversos causados pela medicação, esquecimento, ausência de sintomas, indisponibilidade de medicamentos, desconhecimento da doença, altas doses a serem tomadas, falta de poder aquisitivo para adquirir os medicamentos, falta de dieta equilibrada, escolaridade, dificuldades de acesso aos serviços de saúde, demora no atendimento e fatores emocionais. Conclusão: para melhorar a adesão ao tratamento é importante que os serviços de saúde, principalmente as Unidades Básicas, tracem estratégias de ação que contribuam para o sucesso do tratamento e a efetividade dos sistemas de saúde, facilitando o acesso dos medicamentos e de forma clara esclarecer sobre a doença e a importância do seu tratamento, através de grupos educativos e acompanhamento domiciliar, facilitando o acesso do idoso ao tratamento farmacológico.