Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título AUTO CATETERISMO VESICAL INTERMITENTE: MENOS RISCO DE INFECÇÃO COM MAIS AUTONOMIA PARA O PACIENTE
Autores
NATANAEL FEITOZA SANTOS (Relator)
GABRIELA CRISTINA MACÊDO CORREIA ANDRADE
TAYRINE SANTOS DE SANTANA
MARIA DA PUREZA RAMOS DE SANTA ROSA
EDUESLEY SANTANA SANTOS
Modalidade Pôster
Área Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
A técnica do auto cateterismo vesical intermitente é uma técnica limpa que pode ser realizada no domicílio pelo próprio paciente se o mesmo apresentar capacidade para realização, pelo familiar ou por um cuidador com capacitação. É um procedimento de fácil execução e que se aproxima da função vesical normal e reduz o risco e o número de casos de infecção urinária. O objetivo deste trabalho é descrever o auto cateterismo vesical intermitente sendo uma técnica limpa, realizado análise de materiais bibliográficos. A metodologia usada trata-se de uma revisão integrativa, onde foram analisados 8 artigos científicos no idioma nacional com uma limitação de tempo dos últimos 10 anos, encontrados nos sites LILACS, SCIELO e Google Acadêmico. Como resultado foi visto que para execução do procedimento é necessário treinamento do paciente ou responsável para que os pontos anatômicos sejam conhecidos e que o paciente conheça seu corpo e as estruturas envolvidas na técnica, diferente do cateterismo vesical de demora que requer técnica estéril. Durante essa orientação dada ao paciente é observado o estilo de vida, o nível de conhecimento, é apresentado os materiais que serão utilizados em forma de manual ilustrado. Os materiais utilizados são: Sabão liquido neutro, Sonda uretral ou de aspiração, gel a base de água, recipiente para mensuração da urina graduado, recipiente para armazenar a sonda, um espelho, lanterna para facilitar a visualização e seringa de 20 ml. A quantidade de vezes que deve ser realizada a sondagem deve ser conforme orientação médica ou do enfermeiro, mas deve ser de 2 a 6 vezes ao dia. Essa técnica proporciona autonomia ao paciente, pois assim ele consegue voltar as suas atividades normais, sem fazer uso da bolsa coletora, agregando autoconhecimento das próprias necessidades fisiológicas, mas com atenção na mensuração da urina. Conclui-se que a eficiência terapêutica e a simplicidade da técnica é bem aceita, pois previne a hiperdistensão da bexiga, o baixo índice de infecção e melhora na autoestima do paciente, se seguidos todos os passos corretamente, faz-se necessário novos estudos com relação ao auto cateterismo.