Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO À GESTANTE COM SUSPEITA DE ZIKA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
MARINNA MARIA DE ANDRADE COSTA (Relator)
SAMILLY GIRÃO DE OLIVEIRA
MARIA VERÔNICA FIGUEIREDO DA SILVA
ALTAMIRA MENDONÇA FÉLIX GOMES
Modalidade Pôster
Área Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: O acolhimento com classificação de risco para gestantes com suspeita de infecção pelo Zika vírus deve estar implantado em todas as unidades de saúde, bem como o fluxograma com a classificação de risco e manejo da paciente (BRASIL, 2009; BRASIL, 2016). Objetivo: Relatar a experiência da criação e implantação de um fluxograma para atendimento à gestante com suspeita de infecção pelo Zika Vírus em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde do município de Fortaleza-Ce. Metodologia: O fluxograma foi criado pela Gestora e enfermeiras da supracitada UAPS no mês de outubro de 2015 com base nos processos de trabalho utilizados na unidade e conforme fluxograma do Ministério da Saúde (BRASIL, 2015). O mesmo foi implantado na unidade a partir de novembro de 2015. Resultados: O fluxograma segue os seguintes passos: a paciente é acolhida pelo controlista de acesso e encaminhada para a sala de procedimentos; o técnico de enfermagem verifica os sinais vitais e encaminha a paciente para sala de acolhimento à demanda espontânea (DESP); na DEPS o enfermeiro faz a avaliação clínica e epidemiológica e realiza a classificação, sendo a gestante com suspeita de infecção pelo Zika vírus classificada como atendimento prioritário, sendo encaminhada para atendimento médico; o médico da DESP realiza a avaliação clínica, prescrição e solicitação de exames com urgência; a gestante retorna para o enfermeiro, que faz a notificação compulsória, preenche a ficha de envio de amostras para o laboratório e comunica imediatamente à Secretaria Regional Executiva o caso suspeito; o enfermeiro encaminha a gestante para agendamento dos exames para o dia seguinte; caso necessite, a gestante é encaminhada para realização de hidratação venosa e administração de medicamentos; a gestante se dirige à farmácia para recebimento das medicações. Conclusões: A criação e implantação do fluxograma de atendimento à gestante com suspeita de infecção pelo Zika Vírus permitiu uma padronização do processo de trabalho na unidade, otimizou o atendimento à gestante, reforçou a responsabilidade dos profissionais quanto ao atendimento e assistência aos pacientes. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretrizes Nacionais para a prevenção e Controle de Epidemias de Dengue. Brasília, 2009. BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de atenção à saúde e resposta à ocorrência de microcefalia. Brasília, 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Febre do zika vírus. Brasília, 2016.