Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título REVISÃO SISTEMÁTICA SOBRE O CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO
Autores
YONARA YASMIM FERREIRA ANJOS (Relator)
FERNANDA MIRELLY FREITAS MENEZES
NATANAEL FEITOZA SANTOS
CARLA GRASIELA SANTOS DE OLIVEIRA
PAULO AUTRAN LEITE LIMA
Modalidade Pôster
Área Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
O cateter central de inserção periférica (PICC) é um dispositivo intravenoso inserido em veias de regiões periféricas e avança por meio de uma agulha introdutora, até a porção final da veia cava, obtendo características de cateter central. O PICC é um cateter longo, feito de material biocompatível como o silicone que começou a ser usado em unidades de cuidados intensivos nos Estados Unidos entre 1960 e 1970, descrito como uma opção segura e de pequeno preço entre os dispositivos de inserção central. No Brasil, o procedimento de implantação do PICC é regulamentado pelo Conselho Federal de Enfermagem, na resolução nº 258/2001, artigo 1º e 2º no qual o enfermeiro para efetivar tal procedimento, terá que se qualificar. O objetivo dessa pesquisa é descrever a atuação do enfermeiro na passagem de cateter central de inserção periférica, realizado análise bibliográfica. A metodologia utilizada foi uma revisão integrativa de 7 artigos científicos em idioma nacional com delimitação de ano de publicação de 2010 à 2016, , pesquisados nas principais bases de dados. Como resultado, foi visto que é função do enfermeiro com o cateter PICC a seleção e punção da veia, onde deve ser considerada por suas particularidades, sendo palpáveis, calibrosas e menos curva. O PICC está em posição central, quando sua ponta estiver na porção final da veia cava superior ou porção inicial da veia cava inferior. A manutenção deve ser realizada diariamente, durante todo o tempo de internação do paciente com a infusão de soro fisiológico a 0,9% sob baixa pressão, antes e após a infusão de medicamentos e soluções intravenosas. A mudança do curativo deve ser realizada de acordo com o protocolo de cada instituição ou sempre que a integridade do curativo estiver prejudicada. A remoção do cateter deve ser feita de forma asséptica e delicadamente a cada centímetro. Concluiu-se que a capacidade de inserção de PICC demanda do enfermeiro uma avaliação crítica e tomada de decisão consciente, necessitando de conhecimento teórico-prático em cursos de habilitação e incorporá-los ao conhecimento pré-existente.