Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título QUALIDADE DE VIDA DE UM GRUPO DE PORTADORES DE DIABETES MELLITUS
Autores
FLÁVIA RENATA DA SILVA ZUQUE (Relator)
DAVI CESAR DE ARRUDA JUNIOR
PEDRO NATERCIO DA SILVA JUNIOR
JOÃO VICTOR ZUQUE DE MEDEIROS
MARIA ANGELINA DA SILVA ZUQUE
Modalidade Pôster
Área Educação, Gestão e Política
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: Ao longo dos anos, observa-se que o número de portadores de Diabetes Mellitus está aumentando, alcançando proporções epidêmicas e tornando-se um problema de saúde pública. Durante o acompanhamento de pacientes com doenças crônicas existe a necessidade de ultrapassar os indicadores clássicos que avaliam os parâmetros saúde-enfermidade e avaliar qualidade de vida destes indivíduos para reconhecer a dimensão comportamental destes; no entanto, alguns fatores como: sexo, idade, hábitos prejudiciais à saúde e estado civil, acabam influenciando a avaliação da qualidade de vida. Objetivo: Identificar a percepção do diabético sobre sua Qualidade de Vida (QV) no Município de Coxim – MS. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e exploratório realizado com os portadores de Diabetes Mellitus, cadastrados e acompanhados nas unidades de saúde da família de Coxim–MS, no período de de junho a agosto de 2015. ; para a obtenção dos dados foram realizadas visitas domiciliares para aplicação do questionário WhoQol – Bref. Resultados: Foram entrevistadas 150 diabéticos, sendo (n=112) do sexo feminino e (n=38) do sexo masculino; a faixa etária destes indivíduos variou de 21 a 94 anos de idade. Quanto à auto-avaliação da qualidade de vida: 46,7% (n= 70) dos indivíduos classificaram sua QV como Boa, e 45,3% (n= 68) classificaram como Nem Boa Nem Ruim; o Domínio ambiental (condição de moradia e renda) representaram influência na auto percepção da QV. Em relação à satisfação com a saúde, 45,4% (n= 68) indicaram estarem Satisfeito com sua saúde e 5,4% (n=6) classificaram como Muito Insatisfeito com a sua saúde; quanto aos fatores que interferem na qualidade de saúde, observou-se que 18,7% (n=28) dos participantes eram fumantes, 90% não fazem o consumo de bebidas alcoólicas e que 31% (n=46) dos participantes da amostra praticam atividade física, sendo as atividades realizadas: caminhada, ciclismo, hidroginástica e vôlei. Conclusão: A avaliação e o acompanhamento dos índices de qualidade de vida em pacientes com doenças crônicas são essenciais para o planejamento de estratégias de intervenção, pois fornecem informações importantes sobre o indivíduo, permitindo identificar suas prioridades e implantar ou implementar ações que proporcionem melhor qualidade de vida destes indivíduos.