Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título LAVAGEM DAS MÃOS: ASPECTOS HISTÓRICOS E ATUALIDADES
Autores
NEUMA APINAGÉ ARAUJO (Relator)
DALILA SALES DA SOLIDADE
KELVYA FERNANDA ALMEIDA LAGO LOPES
Modalidade Pôster
Área Educação, Gestão e Política
Tipo Pesquisa

Resumo
A higienização das mãos é a maneira mais eficiente e econômica para a prevenção de infecções hospitalares e este fato é mundialmente e historicamente reconhecido. As mãos representam o principal meio de transmissão de infecções. Nesse sentido, esta pesquisa tem por objetivo retratar a lavagem das mãos em seus aspectos históricos e atuais. O percurso metodológico foi realizado através de busca de publicações referentes ao tema nos bancos de dados a Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), LILACS nos anos de 2006 a 2010 e acervo bibliográfico. A infecção hospitalar representa um grave problema na saúde pública do Brasil, segundo a OMS estima-se que anualmente 100 mil pessoas morrem devido a este tipo de infecção. Em 1847, Ignaz Phillipp Semmelveis revelou a primeira evidência cientifica, afirmando que é possível evitar a transmissão de doenças através da lavagem das mãos. Semelhante a isto, Florence Nightingale em seus escritos enfatizou a importância da higienização das mãos, a fim de promover a segurança do cliente e a promoção de um ambiente hospitalar seguro. Porém, apesar da importância epidemiológica da antissepsia das mãos no controle de infecções, a adesão a essa medida tem se constituído em um dos maiores desafios para as Comissões de Controle de Infecções Hospitalares CCIH- que, dentre outros aspectos, envolve os recursos humanos nos estabelecimentos de saúde, seu preparo e sua conscientização. Nota-se que os motivos para a não adesão a esta medida de controle, pelos profissionais da saúde, é a desmotivação, falta de tempo, ausência de pias próximas ao paciente e a pouca importância dada a ela. Sendo assim a lavagem das mãos é um fator de grande relevância no controle das infecções hospitalares, que apesar de ser uma técnica em vigor há muitos anos, ainda hoje existe uma deficiência na sua utilização pelos profissionais da saúde.