Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título A ECOLOGIA NEONATAL NO COMBATE AOS AGRAVOS À SAÚDE DO RECÉM-NASCIDO PREMATURO
Autores
KARLA MARIA CARNEIRO ROLIM (Relator)
ANTONIA GRAZIELA DANTAS BEZERRA
CLEIDIANA FRANÇA DE SOUSA
JULIANA DE OLIVEIRA DANTAS
ISABEL FREITAS DOS SANTOS
Modalidade Pôster
Área Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A atenção ao recém-nascido (RN) deve ser estruturada e organizada. A assistência não deve ser direcionada somente para condutas técnicas operacionais, mas também para uma tecnologia associada ao acolhimento. OBJETIVO: Analisar a ecologia neonatal na UTIN com ênfase na relação entre a tecnologia e a humanização no combate aos agravos à saúde do recém-nascido pré-termo (RNPT) e descrever as estratégias humanizadoras implementadas pela equipe de Enfermagem para a preservação da ecologia neonatal METODOLOGIA: Estudo investigatório descritivo, quanti-qualitativo, realizado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, na cidade de Fortaleza-Ceará, Brasil. Os participantes foram enfermeiras e os RNPT sob seus cuidados. Os dados foram coletados nos meses de novembro a dezembro de 2015, por meio uma observação não participativa para verificar as mudanças fisiológicas e comportamentais apresentadas pelo RNPT durante o processo cuidativo e entrevistas com as enfermeiras participantes do estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foi observado que todos os RN apresentaram alterações na saturação de O2 (SAO2) e Frequência Cardíaca (FC) durante o manuseio nos procedimentos. Todas as participantes promoveram o alivio da dor; quatro promoveram sucção não nutritiva, a fim de acalentar os RNPT; três aquecem as mãos antes de tocá-los e procuram reduzir estímulos luminosos e sonoros. CONCLUSÃO: A verificação do nível de ruídos, luminosidade e demais fenômenos que alteram a ecologia neonatal na UTIN pesquisada é preocupação por parte das enfermeiras envolvidas na melhoria da qualidade da assistência neonatal. Conclui-se que a falta de preservação da ecologia neonatal e a manipulação excessiva altera os aspectos fisiológicos e comportamentais do RN, de modo que o protocolo para o favorecimento de um ambiente harmonioso e um manuseamento mínimo do bebê deve ser implementada para manter o bem-estar e a qualidade do seu tratamento.