Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título AVALIAÇÃO DA ANSIEDADE TRAÇO-ESTADO EM CALOUROS DO CURSO DE ENFERMAGEM FRENTE À DISCIPLINA DE ANATOMIA HUMANA
Autores
FERNANDA MIRELLY FREITAS MENEZES (Relator)
VICTOR LEVI ROCHA RODRIGUES
LIVIA DE MELO BARROS
MARIA DA PUREZA RAMOS DE SANTA ROSA
PAULO AUTRAN LEITE LIMA
Modalidade Pôster
Área Educação, Gestão e Política
Tipo Pesquisa

Resumo
A ansiedade pode ser estudada a partir de duas modalidades de funcionamento adaptativo: a ansiedade-traço e a ansiedade-estado. A ansiedade-traço refere-se às características singulares de cada indivíduo, imbricadas na personalidade, ainda considerando as percepções do sujeito sobre os eventos os quais categoriza como sendo ansiogênicos ou não, havendo uma variação significativa entre diferentes pessoas. Já a ansiedade-estado relaciona-se a um momento transitório, específico na vida do indivíduo, o qual desperte no mesmo a sensação de vulnerabilidade e ameaça, provocando tensão, podendo oscilar de intensidade durante um determinado período. A ansiedade pode desencadear fatores emocionais e físicos nos indivíduos em diversos momentos da vida, e um deles é o período de inserção na Universidade. A pesquisa teve como objetivo avaliar os níveis de ansiedade-traço e ansiedade-estado em calouros do curso de enfermagem frente à disciplina de anatomia humana. Para isso, foi realizado um estudo de corte transversal aplicando o Inventário de Ansiedade Traço Estado uma semana antes da primeira avaliação teórico-prática de anatomia humana em uma universidade privada de Aracaju/SE. A pesquisa comparou o gênero feminino e masculino utilizando o teste t de Student, considerando significativo um p<0,05 e foi aprovada pelo CEP/UNIT (CAAE 39609114.8.0000.5371). Participaram da pesquisa 148 calouros de enfermagem, sendo 110 alunos eram do gênero feminino e 38 do gênero masculino. Como resultado, foi observado que a ansiedade-estado do gênero feminino foi de 51,33±0,99 e do masculino de 48,40±1,84 (p=0,04). Para a ansiedade-traço, o gênero feminino obteve um escore de 47,88±0,88 e o masculino de 43,81±1,71 (p=0,02). Sendo assim, de acordo com a metodologia utilizada, conclui-se que os calouros do gênero masculino do curso de Enfermagem apresentaram menores níveis de ansiedade-estado e ansiedade-traço em comparação a alunos do gênero feminino.