Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título INCONTINÊNCIA URINÁRIA (IU) E INCONTINÊNCIA FECAL (IF) EM IDOSOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Autores
MARIA ELIANA PEIXOTO BESSA (Relator)
PATRICIA GISELE FREITAS MARQUES
KIRLEY KETHELLEN BATISTA MESQUITA
Modalidade Pôster
Área Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A incontinência pode ser subdividida em incontinência urinária (IU) e incontinência fecal (IF). A IU é definida como “qualquer perda involuntária de urina”, causada por modificações específicas nas estruturas funcionais do corpo, uso de medicamentos, perda de cognição, uretrite, entre outras condições. Já IF é a incapacidade de manter o controle fisiológico do conteúdo intestinal em local e tempo socialmente adequados. O objetivo deste estudo foi analisar os fatores associados à incontinência urinária (IU) e incontinência fecal (IF) em idosos. METODOLOGIA: Revisão de literatura realizada no período de outubro de 2015, utilizou-se as bases de dados da BVS. Selecionou-se 15 artigos levando em consideração os critérios de inclusão: publicados em português, disponíveis na integra e publicados entre 2003 e 2015, utilizando os descritores: Incontinência Fecal, Incontinência Urinária, Assistência Integral à Saúde. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A incontinência pode gerar transtornos físicos, mentais e sociais, contribuindo para uma piora na qualidade de vida dos idosos. Embora os dados sobre a prevalência da incontinência fecal e urinária sejam desconhecidos ou inclusivos, estima-se que cerca de 7% da população geral apresente algum grau de incontinência, sendo esta uma condição sub-relatada. Muitas pessoas acometidas pela incontinência não procuram assistência aos profissionais da saúde, devido vergonha e por achar que nada pode ser feito, isso acaba dificultando o tratamento. O enfrentamento pode variar com a idade, variáveis internas (emocionais) e variáveis externas (ambientais e financeiros) podem determinar uma qualidade de vida positiva ou negativa na velhice. A proporção do problema contribui para que os profissionais que prestam assistência ao idoso possam direcionar abordagens terapêuticas para traçar adequadas estratégias de enfrentamento para o restabelecimento da qualidade de vida. CONCLUSÃO: Esta revisão confirma a necessidade de mais estudos sobre o modo como a IU e a IF afetam os idosos e como estes lidam com essa disfunção. Ressalta-se que a literatura tem mostrado um número superior de publicações sobre a prevalência da IU quando comparada à da IF, dessa forma sugere-se que sejam realizados mais estudos envolvendo o impacto dessas incontinências na qualidade de vida dos idosos. Torna-se importante estudos sobre a atuação da equipe de enfermagem no cuidado de idosos com essas patologias.